Resumo

ROSARIO CASTILLO, Mayén  e  BEATRIZ MONTES, Berges. Que associações automáticas prevalecem? Efeitos de priming de congruência e inverso em estereotipia de género implícita. Pensam. psicol. [online]. 2017, vol.15, n.1, pp.33-49. ISSN 1657-8961.  https://doi.org/10.11144/Javerianacali.PPSI15-1.AACR.

Escopo. Avaliar se os estereótipos de género continuam se ativando automaticamente depois de presentar claves relacionadas com o género, e como esta ativação pode se corresponder com medidas explícitas. Metodologia. Setenta estudantes realizaram uma tarefa de priming sequencial na que se apresentaram subliminarmente os primes mulher e homem (categorias de género). Os objetivos foram estereótipos de gênero culturalmente significativos. Além, outras variáveis relacionadas com o género (auto-alocação de estereótipos, identidade e ideologia) foram avaliadas explicitamente. Resultados. Num principio, os resultados não mostraram efeito nenhum de priming, assinalando a ausência de estereotipia de gênero implícita. No entanto, uma inspeção mais detalhada dos dados revelou que os participantes podiam ser diferenciados segundo os efeitos diferentes que tinham aparecido: congruência e inverso. Conclusão. Enquanto que no grupo 1 (contagens positivas) os estereótipos de gênero foram ativados automaticamente, no Grupo 2 (contagens negativas) foi produzida uma inibição implícita de estereótipos. A ativação de uma meta igualitária pode explicar o efeito inverso. A ativação de conteúdos diferentes derivada dos mesmos primes enfatiza a necessidade de fazer mais esforços para desenvolver compromissos igualitários firmes. Os resultados também apoiam a potencial dinâmica dos estereótipos de gênero, mesmo no nível implícito.

Palavras-chave : Estereótipos de gênero; saliência dos estereótipos; atitudes implícitas; igualdade de gênero; efeitos de priming.

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