Resumo

RODRIGUEZ, Ernesto. Políticas públicas de juventud en América Latina: de la construcción de espacios específicos, al desarrollo de una perspectiva generacional. Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv [online]. 2003, vol.1, n.2, pp.15-43. ISSN 1692-715X.

Neste artigo se faz uma revisaão esquemática das principais noções teóricas utilizadas na pesquisa comparada sobre o tema e analisa as experiências utilizadas na pesquisa comparada sobre o tema e analisa as experiências desenvolvidas durante os anos noventa na América Latina no referente às políticas públicas para a juventude, distinguindo as que são explícitas (implementadas por instituições especializadas) daquelas que são implícitas (implementadas por instituições não especializadas no tema). Em termos metodológicos, a avaliação distingue três planos diferentes: a avaliação programática, a avaliação institucional e a utilização dos recursos (analise do gasto público em juventude). Em termos sustantivos, o autor conclui que o impacto atingido até o momento tem sido martinal (não têm conseguido melhorar as condições de vida dos jovens nem a sua participação na sociedade), havendo isto ocorrido por causa das limitações das proprias estratégias vigentes (setoriais, universais, centralistas, burocráticas, paternalistas, etc.). A seguir, propo-se una abordagem alternativa àquela que agora vigora, a qual é construida sobre a base de uma análise comparada das abordagnes promocionais vigentes no trabalho com os jovens, com as mulheres e com as crianças. O eixo das propostas aponta à necessidade de superar os clássicos esforços para construir espaços específicos para a juventude (esta tendência tem contribuido a reforçar o isolamento social dos jovens) e em trabalhar na incorporação de una abordagem generacional ao conjunto das políticas públicas (emulando o trabalho das mulheres centrado na incorporação da perspectiva de gênero). Finalmente, o autor propoe um investimento maior e melhor em educação e saúde (como fator chave para o desenvolvimento de capital humano e capital social), na inserção laboral (como fator chave da integracão social dos jovens), na prevenção da violência (como fator chave da convivência pacífica) e na participação ciudadã (como fator chave do fortalecimento democrático).

Palavras-chave : Juventude; Políticas Públicas; América Latina; Desenvolvimento Social.

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