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Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud

versão impressa ISSN 1692-715Xversão On-line ISSN 2027-7679

Resumo

CASTRILLON VALDERRUTEN, María del Carmen. Discursos institucionais sobre a família no Brasil e na Colômbia: ¿biologizar / nuclearizar, ou reconhecer a sua diversidade?. Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv [online]. 2007, vol.5, n.1, pp.83-124. ISSN 1692-715X.

Os discursos sobre família construídos nos circuitos institucionais de proteção e assistência para crianças e adolescentes pobres em Brasília (Brasil) e em Cali (Colômbia), situam-se num campo de conflitualidades ideológicas em torno do que é e deve ser a família, em tanto espaço de produção e conservação de vínculos sociais que permitam segurar a garantia dos direitos cidadãos da infância e da adolescência. Este artigo situa-se nesse campo conflitivo, tendo como âmbito de análise os discursos de alguns sujeitos institucionais que pertencem ao circuito de intervenção -técnicos universitários, agentes comunitários, crianças e adolescentes institucionalizadas-. Embora, emergem nesses discursos signos que configuram a família dentro de uma perspectiva democrática, com base no princípio de realidade que a circunda, quer dizer, a sua diversidade nas formas de filiação, ainda torna-se categórica a defesa da sua "biologização" e "nuclearização", que define as maneiras em que estas representações da família se vinculam nas práticas tutelares, com profundos efeitos simbólicos (sociais e morais) na vida das crianças e adolescentes, institucionalizados nas diversas modalidades de proteção e assistência. Assim sendo, constroem a sua infância e adolescência, sitiados entre outras coisas, por essas valorizações quase míticas, mas tão modernas da família consangüínea e nuclear, sem ter possibilidades de sair da circularidade perversa da proteção e assistência estatal, a qual não gera vínculos pós-institucionais dentro de uma lógica de direitos cidadãos.

Palavras-chave : Discursos institucionais; família; sujeitos institucionais; biologização; nuclearização; circularidade institucional; crianças e adolescentes institucionalizados.

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