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Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud

versão impressa ISSN 1692-715Xversão On-line ISSN 2027-7679

Resumo

BECERRA PEDRAZA, Itzel Adriana; VAZQUEZ GARCIA, Verónica; ZAPATA MARTELO, Emma  e  GARZA BUENO, Laura Elena. Infância e flexibilidade no trabalho na agricultura mexicana de exportação. Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv [online]. 2008, vol.6, n.1, pp.191-215. ISSN 1692-715X.

Da meados da década de oitenta do século passado, a redução do gasto público destinado à região campestre e a eliminação das barreiras comerciais puseram em ação a competitividade do setor agrícola mexicano. As empresas adotaram mudanças tecnológicas e da organização no trabalho a partir duma combinação de mão-de-obra qualificada com mão-de-obra desvalorizada com base no gênero, idade e o grupo étnico; este último aspecto funciona em condições de flexibilidade ampla no trabalho. Este artigo analisa as maneiras de inserção do trabalho migrante das crianças na agricultura de exportação do México. Os dados foram obtidos num campo de trabalhadores duma das empresas mais importantes do ramo. Aplicou-se um questionário a 66 famílias e 41 entrevistas semi-estruturadas, três workshops com crianças e uma matriz de riscos no trabalho foram aplicados. Noventa e quatro per cento dos meninos e das meninas trabalham na colheita do pimentão e do tomate e o seis per cento restante (meninas maiores de 14 anos) trabalham nas tarefas de embalagem. As meninas apresentam uma jornada de trabalho dupla devido as suas responsabilidades domésticas. A renda média diária é de 97 pesos que corresponde aproximadamente à metade da renda total da família. Conclue-se além disso que o direito à educação e à saúde da população infantil trabalhadora é o mais afetado e que dois terços dos meninos e das meninas questionadas não assistem as aulas, como também que as suas condições de trabalho são um risco muito sério para a saúde.

Palavras-chave : trabalho infantil migrante; agricultura de exportação; flexibilidade no trabalho; México.

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