Resumo

DEAMBROSIO, Marisa; VAZQUEZ, Marisel Gutiérrez de; ARAN-FILIPPETTI, Vanessa  e  ROMAN, Fabián. Efeitos do Maltrato na Neurocognição. Um estudo em crianças maltratadas institucionalizadas e não institucionalizadas. Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv [online]. 2018, vol.16, n.1, pp.239-253. ISSN 1692-715X.  https://doi.org/10.11600/1692715x.16114.

Os objetivos do presente estudo foram (i) analisar as diferenças no desempenho de um protocolo neurocognitivo em crianças que experimentaram maltrato em comparação com crianças que não apresentaram e (ii) examinar se existem diferenças entre crianças maltratadas de forma institucionalizadas e não institucionalizadas. Avaliaram-se 30 crianças com traumas nos primeiros anos de vida (11 institucionalizadas e 19 não institucionalizadas) e 24 com controles de 7 a 12 anos de idade. Foi utilizado o WISC IV, o TOMAL, o Teste do Olhar, o Teste de “metidas de pata” e a Escala SCARED. Encontraram-se diferenças significativas entre as crianças maltratadas e não maltratadas em todos os dominios analisados. Ademais, as crianças maltratadas de forma institucionalizada obtiveram um rendimento inferior em CI em relação ao seus pares maltrados de forma não institucionalizada. A experiencia de stress vivida desde cedo facilitaria o desenvolvimento neurológico caracterizado por deficiências em aspectos cognitivos e emocionais.

Palavras-chave : neuropsicologia; maltrato; institucionalização; infância; idade (Thesaurus de Ciências Socias da Unesco).

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