Resumo

RENDON-QUINTERO, Eduardo  e  RODRIGUEZ-GOMEZ, Rodolfo. Ausência paterna na infância: viver em pessoas com doença mental. Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv [online]. 2021, vol.19, n.2, pp.121-145.  Epub 17-Set-2021. ISSN 1692-715X.  https://doi.org/10.11600/rlcsnj.19.2.4453.

O objetivo do estudo foi compreender os fenômenos que emergem da vivência da ausência paterna na infância do adulto com diagnóstico de doença mental. A pesquisa foi desenvolvida por meio da análise qualitativa das narrativas coletadas em oito entrevistas semiestruturadas, realizadas em quatro mulheres e quatro homens. Os resultados são apresentados de acordo com as seis categorias que emergiram da análise: universo da ausência, medo e incerteza, representação e idealização do pai, tristeza e solidão, estigma e diferença e ícone do substituto. Baseado em descobertas, a ausência do pai na infância de pessoas com transtorno mental provoca sentimentos e cognições de depressão, estigmatização, solidão e falta de proteção, os quais estão associados a experiências dolorosas e convidam a aprofundar sua compreensão e abordagem terapêutica.

Palavras-chave : Relação pai-filho; paternidade; privação parental; pesquisa qualitativa; transtorno mental.

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