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Revista Ciencias de la Salud

versão impressa ISSN 1692-7273

Resumo

VANINA RIPARI, Nadia; ELORZA, María Eugenia  e  MOSCOSO, Nebel Silvana. Custos de doenças: classificação e perspectivas de análise. Rev. Cienc. Salud [online]. 2017, vol.15, n.1, pp.49-58. ISSN 1692-7273.  https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.5376.

Introdução: o crescimento sustentado do gasto em saúde observado no nível mundial tem dado lugar à necessidade de atribuir eficientemente os recursos. Para isso, as avaliações económicas constituem uma valiosa ferramenta para a tomada de decisões no setor saúde. Para a sua implementação devem-se estimar os custos das alternativas a ser avaliadas. Entre os estudos de custos encontram-se os que estimam os custos de doenças, os quais permitem identificar, quantificar e valorar todos os recursos económicos compreendidos em uma decisão relativa ao processo de saúde-doença-atenção. Objetivo: propõe-se descrever como as diferentes perspectivas de análise podem modificar a estimação de custos de uma condição de saúde. Material e métodos: se realizou um estudo descritivo com base a uma revisão não sistemática da literatura acerca da perspectiva de análise nos estudos de custos de doenças incluindo trabalhos de investigação no período compreendido entre 1960 e 2015. Resultados: observa-se que as estimulações dos custos associados a uma doença consideram, na maioria das perspectivas, só os custos diretos sanitários derivados das prestações necessárias para a prevenção e tratamentos de doenças. Salvo desde a perspectiva do paciente e a sua família, os custos diretos não sanitários não costumam incluir-se nas valorações económicas da uma doença. Os custos indiretos e intangíveis só estão presentes em forma indireta quando desde a perspectiva do profissional, o Estado ou o terceiro pagador se tomam decisões em função de estudos do tipo custo-utilidade nos que subjaze a qualidade de vida dos pacientes. Discussão: não reconhecer todos os custos que intervém em uma doença pode subestimar o impacto económico da mesma, dando lugar a políticas sanitárias incorretas, ineficiente atribuição de recursos e avaliações parciais dos custos associados a tratamentos ou alternativas disponíveis, o qual poderia enviesar os resultados obtidos em estudos do tipo custo efetividade utilizados para guiar a prática médica e a cobertura de prestações

Palavras-chave : Custos de doenças; perspectiva de análise.

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