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Revista Ciencias de la Salud
versão impressa ISSN 1692-7273
Resumo
MARTINEZ-MARTIN, Abel Fernando; MELENDEZ-ALVAREZ, Bernardo Francisco Andrés; MANRIQUE-CORREDOR, Edwar Javier e ROBAYO-AVENDANO, Omar Fernando. Análise histórica epidemiológica da pandemia de gripe de 1918-1919 em Boyacá, um século depois. Rev. Cienc. Salud [online]. 2019, vol.17, n.2, pp.334-351. ISSN 1692-7273. https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.7944.
Introdução:
a gripe de 1918-1919 causou a maior mortalidade na história das pandemias, estima-se que 50 milhões de pessoas faleceram. Se realizou um estudo histórico-epidemiológico a partir de fontes documentais contrastadas com uma análise estatística de 142.963 atestados de óbito consignados nos livros paroquiais de 94 municípios de Boyacá e os censos dos anos 1912, 1918 e 1928.
Desenvolvimento:
a partir das fontes primárias obtidas, se reconstrói a realidade socio sanitária de Boyacá e o desenvolvimento cronológico da pandemia no departamento. A gripe era conhecida em Boyacá antes da pandemia. Durante o período pandémico (1918-1919) se encontraram 20 102 decessos nos livros paroquiais, 3.305 registrados como gripe, dos quais o 80. 9% ocorreram nos últimos 3 meses de 1918, sendo os menores de 4 anos, o grupo populacional mais afetado.
Conclusões:
depois da pandemia, a gripe se faz endémica em Boyacá. No período pandémico a taxa média de mortalidade nos municípios localizados sobre os 2000 msnm, é três vezes maior àqueles que se encontram por debaixo desta altura. As condições de pobreza e amontoamento acentuaram a letalidade da pandemia, sendo ineficientes as ações das direções de higiene para enfrenta-la. As juntas de socorros e a Junta Patriótica de Sanidade, são as únicas que realizam ações efetivas.
Palavras-chave : pandemia de gripe de 1918; epidemiologia histórica; Boyacá.