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Revista Ciencias de la Salud

versão impressa ISSN 1692-7273versão On-line ISSN 2145-4507

Resumo

RAMACCIOTTI, Karina  e  TESTA, Daniela. Trabalhadoras ou heroínas? A assistência médica em tempos de crise. Rev. Cienc. Salud [online]. 2021, vol.19, n.spe, pp.1-19.  Epub 13-Maio-2022. ISSN 1692-7273.  https://doi.org/10.12804/revistas.urosario.edu.co/revsalud/a.10598.

Introdução:

o artigo reflete sobre as tensões que afetam as profissões relacionadas à saúde em situações de crise ocorridas na história da Argentina. São considerados três momentos em que, em situações de crises políticas, epidemias e catástrofes naturais, a mulher, em seu papel naturalizado de cuidadora, teve um papel mais visível.

Desenvolvimento:

é analisada a participação de uma das primeiras médicas argentinas, Elvira Rawson, durante a Revolução do Parque (26 de julho de 1890, Buenos Aires) quando, ainda como estudante, desafiou os critérios estabelecidos para tratar feridos à bala sem distinguir afi-liação política. Em seguida, se reflete sobre o papel de um grupo de enfermeiras (argentinas e norte-americanas) durante a epidemia de pólio em 1943 e o desenvolvimento de um polêmico método de reabilitação idealizado por uma enfermeira, Elizabeth Kenny. Por fim, examina-se o terremoto ocorrido na província de San Juan em 1944, como um cenário que convocou vocações solidárias e estimulou o desenvolvimento da enfermagem na Argentina.

Conclusões:

a retórica da "vocação", do "amor ao próximo" ou dos "dons naturalizados concedidos pelo sexo" costumam ser traços que se acentuam nas crises políticas, sociais e de saúde. A pandemia COVID-19 renova estratégias discursivas heroicas e sacrificiais insuficientes para reconhecer os saberes profissionais associados às tarefas de cuidado, ao mesmo tempo em que oculta as precárias condições de trabalho e as desigualdades de gênero que se reproduzem no campo sociossanitário.

Palavras-chave : cuidados sanitários; saúde; epidemia; desastre; mulher; enfermagem; Argentina.

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