Introdução:

A comunicação representa pilar fundamental na prestação de serviços de saúde, permitindo que as necessidades das pessoas que buscam atendimento sejam identificadas e tratadas. Com algum grau de deficiência auditiva, são colocadas barreiras na relação de atendimento. O objetivo deste artigo é explorar a experiência vivida por pessoas com deficiência auditiva durante o atendimento de saúde.

Materiais e métodos:

Estudo qualitativo fenomenológico hermenêutico. Amostragem pelo método da cadeia de referência até atingir a saturação de informações. Aos participantes foi solicitada permissão para relatar, por meio de entrevista fenomenológica, suas experiências com o atendimento de saúde que receberam. O rigor ético e metodológico foi considerado com base na validade, na credibilidade, na transferibilidade, na consistência, no uso do consentimento informado, na confidencialidade e no gerenciamento de riscos.

Resultados:

Seis pessoas com deficiência auditiva, três do sexo feminino e três do sexo masculino, com idades entre 26 e 46 anos, participaram do estudo. Dezoito temas foram obtidos e agrupados em cinco unidades de significado: interpretação como uma necessidade básica; sistema de atenção à saúde como gerador de discriminação; reforma da atenção à saúde; estado de espírito diante da discriminação e Sorge diante da discriminação.

Conclusão:

A experiência vivida pelas pessoas com deficiência auditiva indica a privação do direito à assistência médica de qualidade.

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