Resumen

BALETA LOPEZ, ESTEFAN. Terrorismo, tecnologia e guerra assimétrica. Tabula Rasa [online]. 2018, n.28, pp.371-384. ISSN 1794-2489.  https://doi.org/10.25058/20112742.n28.16.

Com a Guerra do Golfo, alguns generais estadunidenses chegaram a pensar que, pela primeira vez, a infantaria não seria necessária, muito menos definitiva, para a vitória das tropas aliadas sobre o exército iraquiano. Os avanços tecnológicos em aviões, mísseis teleguiados, pulsos eletrônicos e todo o arsenal de guerra à distancia, tornavam muito mais crível o começo de uma nova era nas guerras interestatais ou internacionais, em que, por um lado, não haveria o confronto direto entre os rivais, o que evitaria o sofrimento de baixas e, por outro lado, haveria uma redução a quase zero das vítimas civis, garantida pela precisão milimétrica dos mísseis balísticos táticos desenvolvidos até então. No entanto, apesar do peso da aviação e de o arsenal aéreo ter desempenhado um papel decisivo nessa guerra, o fato é que houve mais vítimas civis que as previstas como danos colaterais, e também mais baixas de soldados dos EUA do que inicialmente previsto. Neste artigo, analisarei a relação entre terrorismo e estratégias para aumentar ou diminuir as assimetrias na guerra.

Palabras clave : terrorismo; guerra; tecnologia; assimetrias estratégicas.

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