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Tabula Rasa

versão impressa ISSN 1794-2489

Resumo

MARCOS, Sylvia. As mulheres zapatistas reconceitualizam sua luta. Tabula Rasa [online]. 2021, n.38, pp.197-211.  Epub 09-Nov-2021. ISSN 1794-2489.  https://doi.org/10.25058/20112742.n38.09.

Analisam-se as reconfigurações de gênero emergentes nos discursos das mulheres zapatistas, que provêm de processos móveis e complexos que revelam conceições profundamente próprias formadas por significados históricos, simbólicos e epistemológicos de enunciações como: a paridade-igualdade, a fluidez-dualidade de gênero, a Terra Mãe benevolente e destrutora, o “mandar-obedecendo”, a autoridade que realiza os acordos da comunidade, o coração: sede de conhecimento e organização, a intersubjetividade com a terra, o ambiente e o tudo comunal. São caminhos próprios arraigados em reconfigurações de legados mesoamericanos ancestrais. Introduzem-se os conceitos de otroas, compañeroas, niñoas, como experiência vivida no hoje, aprofundando os alcances de uma bipolaridade de gênero, no intuito de dar-lhe sua qualidade de câmbio permanente que expressa a fluidez inscrita no gênero.

Palavras-chave : mulheres zapatistas; gênero; episteme mesoamericana; dualidade-fluidez; paridade-igualdade; pensar com o coração; interconexão de todos os seres humanos..

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