Introdução.

A produção leiteira intensiva requer alta oferta de alimentos com os quais preencher os requerimentos nutricionais da vaca em lactação e sob pastejo, mesmo estes não consigam ser entregues na vaca recém-parida, pela depressão do consumo e as mudanças metabólicas e as endócrinas acontecidas durante o período de transição. O menor consumo de alimento e as grandes exigências para a produção do leite geram no animal o Balance Energético Negativo (BEN), o qual tem que ser superado com rapidez para garantir um melhor desempenho reprodutivo e uma maior produção leiteira.

Objetivo.

Estudar diferentes opções nutricionais durante o período de transição para reduzir o balanço energético negativo.

Materiais e métodos.

Foram empregadas 28 vacas num sistema não intensivo de produção de leite no tropico baixo. Foram analisados quatro tratamentos: TT1, grupo controle; TT2, energia de alta densidade; TT3, nitrogênio não proteico protegido, e TT4, monensina sódica. Analisaram- se hormônios e metabolitos relacionados com energia, proteína e minerais. Foi avaliada a dinâmica produtiva e através de ultrassom foi determinada a atividade folicular e a presença de corpo lúteo. O período de amostragem até os 105 dias pós-parto, permitiu as análises na primeira fase da lactação e o período fisiológico no qual esperasse que a vaca fique prenha.

Resultados.

Foram apresentadas variações nos períodos correspondentes ao período de transição para os principais indicadores do metabolismo energético. A reativação ovariana mostrou que ela não era rápida, empero melhorou os dias em aberto, afetando a eficiência reprodutiva.

Conclusão.

As concentrações de hormônios e metabolitos analisados não apresentaram diferenças significativas. Foi achado efeito de quanto menos um tratamento frente ao controle; igualmente, presentaram-se variações em alguns dos períodos analisados. O comportamento reprodutivo foi deficiente.

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