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Revista Lasallista de Investigación

versão impressa ISSN 1794-4449

Resumo

GALLO, Luz Elena; PLANELLA, Jordi  e  RAMIREZ, Diana Marcela. Em direção a um saber do corpo na sala de aula: uma experiência educativa. Rev. Lasallista Investig. [online]. 2020, vol.17, n.1, pp.143-160.  Epub 30-Jan-2021. ISSN 1794-4449.  https://doi.org/10.22507/rli.v17n1a17.

Introdução:

Este trabalho reconhece as críticas que alguns estudos fazem às maneiras como a Educação vem se ocupando do corpo nos contextos de sala de aula: corpos fixos, imóveis, silenciosos e padronizados; frente à visão da educação moderna que se volta para o racional e reduz o sensível, la pergunta pelos rastros corpográficos não trata unicamente de colocar o corpo na Educação, mas de pensar como se faz e o quê se faz com os corpos em contextos de salas de aula universitária.

Objetivo:

identificar os rastros corpográficos ou as maneiras como se dá a "palavra" ao corpo na aula a partir da experiência de ensinar em contextos de sala de aula universitária.

Materiais e Métodos:

Trata-se de uma investigação educativa com método rizomático (rhizoanalytic). O trabalho empírico privilegiou a observação do ambiente ou do encontro pedagógico (a sala de aula), a entrevista e a análise documental de materiais próprios das aulas.

Resultados:

os rastros corpográficos que surgem da experiência de ensinar em contextos de sala de aula universitária dão conta de duas dimensões: a primeira anuncia a ideia de Aula Viva, quando os corpos se fazem presente: Corpo-Sonoridades; Corpo-Biografias; Corpo-Geografia da pele e uma Corpografia motriz. A segunda dimensão indica a germinação de um plano de composição para uma Educação Corporal: "Pedagogias que elogiam a lentidão", "Pedagogias do Tato", "Pedagogias que anunciam um saber de si", "Pedagogias da experiência" e "Pedagogias da presença".

Conclusões:

nestas experiências de aulas universitárias encontramos novas relações entre os corpos e a educação, além da perspectiva disciplinar que aprofunda o adestramento com a ideia de ocultar o sujeito de seu corpo. Analisar as formas como se "grafiam" os corpos em aula torna maleável a didática, porque pensar a partir do corpo exige habitar a aula com pedagogias "encarnadas" que resultam reveladoras para um "pensar corporal" e estimular a criação de umas "didáticas-outras" ou "heterodidáticas".

Palavras-chave : educação corporal; experiência educativa; prática docente; corpografias.

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