Introdução:

as Necessidades Educativas Especiais (NEE), são atendidas dos modelos médico e social da deficiência, o que implica o olhar dos corpos das reabilitação e do assistencialismo, ignorando as diversidades nos desenvolvimentos e nas necessidades de apoio, além de a invisibilidade dos cuidadores como sujeitos de direitos.

Objetivo:

descrever a relação entre o cuidado de crianças com NEE, dos modelos médicos e sociais de incapacidade, e o modo como os cuidadores assumem a responsabilidade de acompanhar essas crianças nos diferentes processos.

Método:

utilizou-se a abordagem de pesquisa qualitativa, com método fenomenológico hermenêutico, e estudo de caso coletivo.

Resultados:

constatou-se que a atenção nos sistemas de saúde e educação está relacionada à maneira de assumir, tanto o diagnóstico como o acompanhamento de seus filhos, além disso, que o cuidado é geralmente delegado às mães.

Conclusões:

os modelos sociais e médicos ainda prevalecem na compreensão da condição de deficiência, o que é desfavorável para que a atenção, não só dos que a vivem, mas de seus cuidadores, seja enquadrada em um modelo de justiça e reconhecimento social.

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