Introdução:

o bioensaio com as espécies bioindicadoras Daphnia magna Strauss, 1820 permite obter o efeito ecotoxicológico agudo individual e numa mistura de várias toxinas químicas por meio da concentração letal média (CL50).

Objetivo:

determinar o efeito ecotoxicológico da mistura de arocloro 1254 e chumbo (Pb2+) sobre D. magna.

Materiais e Métodos:

a CL50 foi medida com arocloro 1254>Pb2+, e posteriormente a concentração sem efeito ecológico (PNEC) para o efeito individual e como mistura. Os valores do PNEC foram contrastados com a categoria 4-E1 (lagoas e lagos) e E2 (rios) do Padrão de Qualidade Ambiental Peruano (Decreto Supremo n° 004 2017-MINAM-Peru).

Resultados:

Os valores de LC50 diminuíram gradualmente após 48 h de exposição para ambos os compostos individualmente e como uma mistura. A proporção-sinergia (PS) foi calculada em proporções de 1:1, 3:2 e 4:1 (arocloro 1254: Pb2+), obtendo-se valores de PS mais altos em 3:2 e 4:1 em contraste com 1:1.

Conclusões:

a concentração estimada de arocloro 1254 do PNEC é semelhante ao valor de conservação do ambiente aquático categoria 4-E1 e E2, e a concentração máxima de Pb2+ não é adequada e deve ser reduzida para fortalecer a conservação da biota aquática. Finalmente, o bioindicador D. magna determinou idealmente a mistura de arocloro 1254 e Pb2+.

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