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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología
versão impressa ISSN 1900-5407
Resumo
PIORSKY AIRES, Max Maranhão. Antropologia no México e a invenção do intelectual indígena. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2014, n.20, pp.73-93. ISSN 1900-5407. https://doi.org/10.7440/antipoda20.2014.04.
Este artigo analisa de que modo um determinado estilo de antropologia praticada no México, especialmente na década de 1970 e 1980, definiu o intelectual indígena com base nas práticas anteriormente estruturadas pelo indigenismo, mas não somente por elas. Uma nova conjuntura alterou as narrativas de aculturação. Esta conjuntura respondeu às situações nacionais num contexto marcado por lutas de descolonização e focou em temas relacionados à pobreza, mudança e revitalização cultural. Se o indigenismo pode ser concebido como uma espécie de orientalismo, este texto procurou refletir sobre o modo como os intelectuais indígenas foram objeto deste processo de criação, imagística e de utopías antropológicas. Os "antropólogos críticos" politizaram o lugar do intelectual ao estilo de sua época como um sujeito capaz de revelar determinadas verdades e formas de dominação política escondidas, e que poderiam ser descobertas pelos indígenas com ajuda dos antropólogos. O ideal era formar indígenas como antropólogos de seu próprio povo para que eles pudessem descobrir estas verdades sozinhos e, em seguida, ensinar os membros de sua comunidade.
Palavras-chave : Antropologia no México; Intelectuais Indígenas; Narrativa; Etnologia Indígena; Educação Indígena.