SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número28Narrativas etnográficas sobre ballenas y balleneros en las costas de ChileComunión e interexistencia. El Spondylus spp. en la Costa Norte del Perú durante el Intermedio Tardío (800-1450 d.C) índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versión impresa ISSN 1900-5407

Resumen

QUEIROZ, Albérico Nogueira de; CARDOSO, Carlos Eduardo  y  DE CARVALHO, Olivia Alexandre. Animais como psicopompos nas sepulturas do sítio arqueológico Justino? (Canindé de São Francisco - Sub-região de Xingó - Sergipe, Brasil). Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2017, n.28, pp.57-73. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda28.2017.03.

a sub-região conhecida como Xingó, a qual engloba a cidade de Canindé de São Francisco, localizado no estado de Sergipe, no nordeste do Brasil, abriga uma série de sítios arqueológicos. Destes, pode-se destacar o sítio Justino devido à presença de um grande quantitativo de vestígios, testemunho de populações pretéritas que ocuparam essa região. Nessa área, os remanescentes faunísticos integrados às sepulturas humanas sob os números 119 e 166 foram analisados com base em suas características morfológicas e contexto fúnebre, cujos resultados demonstraram tratar-se da espécie Galictis cuja (Molina 1782) (mamífero da família Mustelidae) e de uma ave de rapina de tamanho médio, com características semelhantes a um falconídeo adulto, respectivamente. O estudo das sepulturas humanas na região de Xingó, nas quais os animais foram inumados inteiros, com os ossos em conexão, indicou um contexto ritual e simbólico elaborado de práticas mortuárias humanas e animais. Esse conjunto levou ao estabelecimento de uma analogia com o encontrado na literatura sul-americana, a qual relata, em casos caracteristicamente semelhantes no Peru (complexo Huaca del Sol e Huaca de la Luna), a função de animais como condutores da vida à morte, ou guia das almas, conhecidos na literatura como psicopompos. Essa prática em especial envolve comumente a fauna de diferentes espécies associadas a sepultamentos humanos, cuja iconografia, inclusive, relata essas relações humano-animal nos contextos funerários em períodos pré-coloniais.

Palabras clave : Arqueologia; morte; Brasil; zooarqueologia; psicopompos; Sítio arqueológico Justino.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )