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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versão impressa ISSN 1900-5407

Resumo

LABRADOR, Julián García  e  VINOLO, Stéphane. O resplendor da selva invisível: para uma fenomenologia das significações não vistas. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2018, n.33, pp.125-144. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda33.2018.07.

Os autores que analisam o grafismo ameríndio assinalaram em múltiplas ocasiões o papel primordial que a categoria invisível ocupa nele. No entanto, paradoxalmente, esse invisível não se dá como falta ou carência de visibilidade, já que não se apresenta como a negação da visibilidade, mas, ao contrário, como excesso. É devido à nossa incapacidade de receber a totalidade do que se dá que certas coisas permanecem invisíveis. Mostramos neste trabalho que a fenomenologia da doação de Jean-Luc Marion nos permite pensar a invisibilidade como excesso de visibilidade, graças à categoria “fenômenos saturados”, aplicada à análise do ídolo e do ícone. Ao utilizar o modelo fenomenológico da anamorfose, mostramos que a invisibilidade por excesso nos obriga a repensar tanto a relação entre o Sujeito e o que aparece quanto a modalidade do invisível, que deixa de ser representado para ser significado. O Sujeito deve abandonar sua primazia transcendental e tornar-se secundário diante do fenômeno, com o fim de poder receber a significação invisível que ocorre por trás da pobreza representativa da arte amazônica. Assim, ao partir de diferentes perspectivas, tanto os estudos amazônicos quanto a fenomenologia nos permitem superar as aporias do fim da metafísica.

Palavras-chave : Amazônia; fenomenologia; invisível; não visto; Jean-Luc Marion.

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