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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología
versión impresa ISSN 1900-5407
Resumen
FABA, Paulina y AEDO, Ángel. O vitalismo das margens. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2020, n.39, pp.96-122. ISSN 1900-5407. https://doi.org/10.7440/antipoda39.2020.05.
Por meio das instalações feitas de combinações de resíduos urbanos e industriais recuperados, o artista mexicano, de origem purépecha, Abraham Cruzvillegas desenvolve uma obra que pensa as experiências sociais de criação, transformação e subversão, a partir dos limites da cidade e mais além do controle do Estado. Mediante a análise visual de um conjunto de obras desse artista, este ensaio pretende aprofundar no papel das esculturas e das instalações como dispositivos teóricos e críticos de formas de vida que, com engenho e esforço, persistem em ambientes urbanos superpopulosos e segregados. Este ensaio conclui que os objetos e as instalações de Cruzvillegas contribuem para a antropologia urbana num registro crítico, já que, ao mesmo tempo que denunciam as condições de miséria e desigualdade, trabalham num duplo sentido: i) como experiências condensadas, pelas quais se desenvolve uma reflexividade sobre as formas produzidas pelas atividades humanas; ii) como imagens, cujas materialidades e arquiteturas revelam o paradoxo jogo que, entre precariedade e criatividade, as formas de vida nas margens urbanas desenvolvem.
Palabras clave : Antropologia crítica da arte; arte contemporânea; autoconstrução; margens urbanas; vitalismo..