SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número57Discusiones interdisciplinarias sobre persistencia colonial, descolonización, experiencia y pasajes socioantropológicos y políticos latinoamericanosEstado de excepción neoliberal y resistencia en el sureste de México índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versión impresa ISSN 1900-5407

Resumen

LAGER, Marie Therese. Identidades fronteiriças: interstícios e pluralidades na construção da identidade nas comunidades étnicas de Manglaralto, Equador. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2024, n.57, pp.23-46.  Epub 09-Sep-2024. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda57.2024.02.

O objetivo deste artigo é mostrar que as categorias sociais do indígena e do branco-mestiço são essencialistas, reducionistas e, portanto, insuficientes para agrupar as diversas expressões identitárias existentes. Como consequência, propõe-se uma nova categoria: o fronteiriço, que é entendido a partir de linhas fluidas e intercambiáveis, como tentativa de conjugar opostos e desfazer os binarismos existentes a fim de capturar a diversidade social multifacetada de diferentes expressões socioculturais. Isso é exemplificado por um caso concreto: as comunidades étnicas da paróquia de Manglaralto, localizadas na província de Santa Elena, Equador. Antes agrícolas, hoje elas foram convertidas em locais turísticos conhecidos internacionalmente. A essas comunidades é negado o reconhecimento de sua identidade étnica, resultado da aculturação que sofreram ao longo de vários períodos históricos. Seus membros são declarados indígenas aculturados ou cholos, porque são mestiços demais para serem indígenas e indígenas demais para serem mestiços. Para o trabalho etnográfico, em um período de mais de quatro anos, foram usados métodos qualitativos, como observações participantes, conversas informais e entrevistas semiestruturadas. Os dados coletados e analisados a seguir mostram como essas comunidades, por meio da negociação constante com o mundo dos brancos e mestiços, adquirem autonomia mesmo em relacionamentos profundamente dependentes. Evidencia-se como elas agem a partir de um interstício, um espaço intermediário, que torna difícil a atribuição de um lugar dentro das categorias sociais existentes. Com isso, fica evidente a necessidade de se pensar em novas categorias sociais fora dos binarismos.

Palabras clave : comunidades étnicas; essencialismo; etnografia; identidades; interstícios; litoral equatoriano.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Español     · Español ( pdf )