Resumo

ROMERO PENUELA, Marlyn Hellen; URIBE VELASQUEZ, Luis Fernando  e  SANCHEZ VALENCIA, Jorge Alberto. Avaliação do comportamento e do manejo durante o abate bovino como indicadores de bem estar animal. Ces. Med. Vet. Zootec. [online]. 2012, vol.7, n.2, pp.22-29. ISSN 1900-9607.

Um estudo transversal realizouse em duas plantas de abate comercial, a fim de avaliar as práticas de bemestar animal durante o atordoamento e a sangria, por meio de indicadores comportamentais. Estudaramse 100 animais em cada abatedouro, sendo avaliados quanto aos sinais de perda de sensibilidade (reflexo da córnea, tentativas de parar, vocalizações e respiração rítmica) e os indicadores comportamentais de perda de bemestar animal (queda, deslizamento, e vocalizações). Mediramse o número de tiros por animal, o local correto de impacto, o tempo entre atordoamento e a sangria, e a duração da sangria. Os indicadores estudados mostraram problemas graves de bemestar animal. Embora fosse possível o colapso dos animais durante o primeiro disparo em proporção elevada em planta A (97%), o 45% dos animais recuperaram a sensibilidade durante a sangria. O retorno da sensibilidade dos bovinos testados foi associado com longos intervalos de tempo entre a eficácia do atordoamento e sangria nas duas plantas, mas permaneceu estatisticamente significativa na planta A (p˂0,05). Concluise que os problemas de ineficiência do atordoamento foram relacionados com falências das caixas do atordoamento, treinamento e capacitação de pessoal, falta de indicadores de bemestar animal e da auditoria.

Palavras-chave : Abate; atordoamento; bemestar animal; comportamento.

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