Introdução.

A combustão móvel e a decomposição dos fertilizantes no solo são as fontes principais de emissões de gases de efeito estufa nos cultivos de cana de açúcar.

Objetivo.

Realizar uma análise comparativa de cenários de rastros de carbono num cultivo de cana de açúcar comercial e orgânica.

Materiais e métodos.

O rastro de carbono se calculou de acordo com as diretrizes do IPCC; a projeção das emissões se obteve através da dinâmica de sistemas e as oportunidades de redução de gases por meio de análise de sensibilidade.

Resultados.

O primeiro modelo de simulação de emissões de CO 2 , a partir da combustão móvel, permite evidenciar um nível de 1,87 t de CO2-eq / ha, num cultivo comercial e 1,67 t de CO2-eq / ha, num cultivo orgânico, projetados a 25 anos. O segundo modelo de simulação de emissões de N2O por decomposição dos fertilizantes no solo alcançou um nível de 6,18 t de CO2-eq / ha, num cultivo comercial e 4,62 t de CO2-eq / ha, num cultivo orgânico, simulados a 5 anos.

Conclusão.

A adoção de práticas agrícolas específicas por zona agroecológica representa uma oportunidade de redução de emissões de CO2, correspondente a 3l% para o cultivo comercial, e 0,49% para o cultivo orgânico. Assim mesmo, una adequada aplicação de fertilizantes de acordo com as características do solo e o ciclo de colheita do cultivo contribui a uma redução nas emissões de N2O de máximo 40% para o cultivo comercial, e 25% para o orgânico.