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Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad
versão impressa ISSN 1909-3063
Resumo
GIACALONE, Rita. Regionalismo assimétrico como o eixo de resistência da América do Sul para o Brasil (2000-2013). rev.relac.int.estrateg.segur. [online]. 2018, vol.13, n.1, pp.163-192. ISSN 1909-3063. https://doi.org/10.18359/ries.2943.
O regionalismo cria tensões entre os membros devido ao seu caráter assimétrico, mais o regionalismo do Brasil tem traços realistas, construtivistas e institucionalistas que enfatizam a assimetria com seus parceiros sul-americanos. Em consequência, as organizações desenvolvidas pelo Brasil para projetar-se regionalmente e globalmente produziram resistência entre os governos sul-americanos entre 2000 e 2013. Nossos objetivos são: 1) analisar a resistência no Chile, Argentina e Venezuela, 2) identificar os fatores sistêmicos, normativos e externos que possibilitaram a resistência e a fases de resistência e 3) ligar a resistência sul-americana com paradigmas globais do regionalismo. Metodologicamente, o artigo combina revisão documental e análise qualitativa do discurso para inferir as motivações dos governos do Chile, Argentina e Venezuela e suas ligações com paradigmas globais do regionalismo. Entre os resultados, o artigo evidencia os fatores sistêmicos nascidos do histórico da América do Sul. Resistência é dividida em fases (2000-2004, 2005-2010, 2011-2013), de acordo com as diferentes estratégias aplicadas, e está ligada ao fato de que, enquanto o regionalismo brasileiro segue o paradigma centrado na região, seus vizinhos preferem o paradigma multipolar descentralizado.
Palavras-chave : regionalismo assimétrico; estratégias de resistência; política externa; Brasil; América do Sul.