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Praxis & Saber

versão impressa ISSN 2216-0159

Resumo

MELO, André Carneiro  e  BARZANO, Marco Antonio Leandro. "Se acabar o río, a comunidade acaba": dimensão pedagógica do racismo ambiental. Prax. Saber [online]. 2021, vol.12, n.28, pp.24-39.  Epub 07-Out-2021. ISSN 2216-0159.  https://doi.org/10.19053/22160159.v12.n28.2021.11075.

Neste artigo pretende-se analisar as práticas educativas que emergem das situações de conflito nas quais valoriza-se a ancestralidade e o direito ao território quilombola. A partir das narrativas dos moradores da comunidade de Barreiros de Itaguaçu frente às condições de cerceamento ao seu território tradicional, nasceu o desejo de contribuir - por meio da produção de conhecimento sobre o racismo ambiental vivenciado pela comunidade - na esperança de aumentar sua visibilidade num espaço onde os diversos eixos da colonialidade não permitem. A convivência na comunidade mostrou que os moradores criam estratégias de resistência para combater o processo de ocupação de seus territórios. Essa ideia de resistência que descrevemos não se limita exclusivamente à defesa do território, mas também diz respeito a defesa das formas de sobrevivência e do modo de vida comunitária que evidenciam a identidade quilombola. Esse contexto de resistência da comunidade considera-se um universo de tensões e múltiplas problemáticas originadas no sistema mundo-colonial, assentado nas diferentes faces da colonialidade, de onde emergem os saberes produzidos na comunidade quilombola que questionam outros modos de apropriação da natureza.

Palavras-chave : educação quilombola; decolonialidade; relações étnico-raciais; racismo ambiental.

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