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Revista Cuidarte

versão impressa ISSN 2216-0973

Resumo

ANGELIM, Rebeca Coelho de Moura; BRANDAO, Brígida Maria Gonçalves de Melo; FREIRE, Daniela de Aquino  e  ABRAO, Fátima Maria da Silva. Processo de morte/morrer de pessoas com HIV/AIDS: perspectivas de enfermeiros. Rev Cuid [online]. 2017, vol.8, n.3, pp.1758-1766. ISSN 2216-0973.  https://doi.org/10.15649/cuidarte.v8i3.414.

Introdução:

A AIDS ainda é uma doença com uma elevada taxa de óbitos, devendo os profissionais que atuam principalmente nos serviços de internamento estarem aptos a cuidar dos pacientes soropositivos, assim como estarem preparados para as perdas. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi compreender as perspectivas de enfermeiros em relação ao processo de morte e morrer de pessoas que vivem com HIV/AIDS.

Materiais e Métodos:

Trata-se de um estudo descritivo-exploratório, qualitativo, desenvolvido com 41 enfermeiros que atuavam em serviços de Infectologia na cidade de Recife, Brasil. Realizou-se uma entrevista semiestruturada e os dados foram analisados pela técnica de análise de conteúdo.

Resultados:

Para os enfermeiros, foi possível perceber que a morte é representada por conceitos ligados à ideia de finitude, passagem e dúvida. Observou-se que processo de morte/morrer de pessoas com AIDS está permeado pela não aceitação da doença, assim como a falta de adesão ou o uso indevido da terapia antirretroviral, e ainda a comportamentos de riscos, aumentando a probabilidade do paciente sucumbir à doença ou desencadear infecções oportunistas.

Discussão:

Tal situação reflete nos enfermeiros sentimentos de tristeza quando ao se depararem com a perda de seus pacientes.

Conclusões:

Os enfermeiros demonstram ter esperança que o paciente vai se estabilizar e ter uma melhora no estado geral, e, consequentemente, continuar o tratamento, porém, quando isto não acontece, devem estar preparados para lidar com este momento de dor e perda.

Palavras-chave : Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; HIV; Morte; Enfermeiras e Enfermeiros.

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