Introdujo:

Os procedimentos de traqueostomia estao aumentando nas unidades de terapia intensiva, entretanto, podem levar a complicates perioperatórias e pós-operatórias com uma incidencia variável entre 5-40% e até a morte em até 1,4% dos indivíduos, apesar disso, poucos estudos abordam os conceitos causais ou fatores de risco mecánicos e nao-mecánicos sobre este importante tópico.

Objetivo:

Rever o escopo da literatura científica disponível sobre complicates mecánicas e nao mecánicas associadas a traqueostomia.

Materiais e métodos:

a questao da pesquisa e critérios de inclusao foram estabelecidos para a pesquisa nas bases de dados PubMed e EBSCO entre os anos 2015-2020, como guia metodológico e de qualidade para o presente estudo foi utilizada a lista de verificagao PRISMA- ScR.

Resultados:

As complicates com maior freqüencia foram, sangramento 61%, estenose traqueal 28,5%, decanulagao 23,6% (5/21, infecto por estoma 19%, morte 19% e dificuldade na inserto da cánula 19%, em relato aos fatores de risco mecánico, apenas o uso da técnica de Bjork Flap (OR=0,4) foi identificado como fator de proteto, entre os fatores nao mecánicos foram encontrados: obesidade (OR=5,15), diámetro da cánula >6 (OR= 2,6) e ventilagao mecánica pré-operatória (OR=3,14).

Conclusóes:

Conseguimos identificar que as complicates relacionadas a traqueostomia com maior incidencia foram sangramento, estenose traqueal, decanulagao acidental e morte, no entanto, ainda nao se sabe se elas se originam de uma causa mecánica ou nao mecánica durante a gestao dos cuidados intensivos.

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