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Revista Colombiana de Ciencias Químico - Farmacéuticas

versión impresa ISSN 0034-7418versión On-line ISSN 1909-6356

Rev. colomb. cienc. quim. farm. vol.51 no.2 Bogotá mayo/ago. 2022  Epub 20-Dic-2023

https://doi.org/10.15446/rcciquifa.v51n2.98326 

Artículos de Investigación Científica

Avaliação da citotoxicidade em hemácias de humanos do extrato etanólico de Praxelis clematidea (Griseb.)

Evaluation of Cytotoxicity in human red blood cells of Praxelis clematidea (Griseb.) ethanol extract

Evaluación de la citotoxicidad en glóbulos rojos humanos del extracto etanólico de Praxelis clematidea (Griseb.)

Maria Estella Torres Pereira1 

Camilla Torres Pereira1 

Cássio Ilan Soares Medeiros2 

José Maria Barbosa-Filho2 

Gabriela Lemos de Azevedo Maia3 

Aleson Pereira de Sousa4  * 

Abrahão Alves de Oliveira Filho1 

1 Unidade Acadêmica de Ciências, Centro de Saúde e tecnologia Rural, Universidade Federal de Campina Grande, Patos, Brasil

2 Programa de Pós-graduação em Produtos Naturais e Sintético Bioativos, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil

3 Departamento de Farmácia, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, Brasil

4 Programa de Pósgraduação em Desenvolvimento e Inovação Tecnológica de Medicamentos, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, Brasil


RESUMO

Introdução:

Espécies da família Asteraceae são conhecidas por apresentarem propriedades aromática, cosmética e terapêutica; tendo diversas pesquisas que evidenciou potencial medicinal dessa família. Dentre as espécies de Asteraceae, está Praxelis clematidea, que é rica em substâncias químicas como flavonoides, terpenóides e esteroides, as quais podem desempenhar uma série de atividades biológicas.

Objetivo:

Verificar o potencial tóxico do extrato etanólico das folhas de P. clematidea frente à células sanguíneas humanas, afim de determinar a toxicidade teórica dessa espécie.

Métodos:

Para a realização do teste de atividade citotóxica foram preparadas suspensões sanguíneas dos tipos A, B e O, que posteriormente foram misturadas a concentrações distintas do extrato etanólico por 1 (uma) hora. A hemólise foi quantificada por espectrofotometria em comprimento de onda de 540 nm.

Resultados:

O extrato etanólico das folhas de P. clematidea em diferentes concentrações apresentou baixa citoxicidade contra os eritrócitos humanos in vitro, enfatizando o produto como uma possível opção viável para a indústria de medicamentos fitoterápicos. No entanto, é importante elucidar que mais estudos in vivo precisam ser realizados para confirmar esse perfil toxicológico do extrato.

Palavras-chave: Citotoxicidade; eritrócitos; Praxelis clematidea

SUMMARY

Introduction:

Species of the Asteraceae family are known to have aromatic, cosmetic and therapeutic properties; having several researches that evidenced medicinal potential of this family. Among the species of Asteraceae, there is Praxelis clematidea, which is rich in chemical substances such as flavonoids, terpenoids and steroids, which can perform a series of biological activities.

Aim:

To verify the toxic potential of the ethanolic extract of P. clematidea leaves against human blood cells, in order to determine the theoretical toxicity of this species.

Method:

For the performance of the cytotoxic activity test, blood suspensions of types A, B and O were prepared, which were subsequently mixed at different concentrations of the ethanolic extract for 1 (one) hour. Hemolysis was quantified by spectrophotometry at a wavelength of 540 nm.

Results:

The ethanolic extract of P. clematidea leaves in different concentrations showed low cytotoxicity against human erythrocytes in vitro, emphasizing the product as a possible viable option for the herbal medicine industry. However, it is important to clarify that more in vivo studies need to be carried out to confirm this toxicological profile of the extract.

Keywords: Cytotoxicity; Erythrocytes; Praxelis clematidea

RESUMEN

Introducción:

Se sabe que las especies de la familia Asteraceae tienen propiedades aromáticas, cosméticas y terapéuticas; habiendo varias investigaciones que evidenciaron el potencial medicinal de esta familia. Entre las especies de Asteraceae, se encuentra Praxelis clematidea, que es rica en sustancias químicas como flavonoides, terpenoides y esteroides, que pueden realizar una serie de actividades biológicas.

Objetivo:

Verificar el potencial tóxico del extracto etanólico de hojas de P. clematidea contra las células sanguíneas humanas, con el fin de determinar la toxicidad teórica de esta especie.

Metodos:

Para realizar la prueba de actividad citotóxica se prepararon suspensiones de sangre de los tipos A, B y O, que luego se mezclaron a diferentes concentraciones del extracto etanólico durante 1 (una) hora. La hemólisis se cuantificó mediante espectrofotometría a una longitud de onda de 540 nm.

Resultados:

El extracto etanólico de hojas de P. clematidea a diferentes concentraciones mostró baja citotoxicidad contra eritrocitos humanos in vitro, destacando el producto como una posible opción viable para la industria de la fitoterapia. Sin embargo, es importante aclarar que es necesario realizar más estudios in vivo para confirmar este perfil toxicológico del extracto.

Palabras-clave: Citotoxicidad; eritrocitos; Praxelis clematidea

INTRODUÇÃO

Possuindo cerca de 23 000 espécies distribuídas em 1535 gêneros, a família Asteraceae é considerada um dos maiores grupos de angiospermas do mundo [1]. Esta não é endêmica, tendo distribuição cosmopolita, e está mais presente em áreas temperadas e semiáridas dos trópicos e subtrópicos [2].

Espécies da família Asteraceae são conhecidas por apresentarem propriedades aromática, cosmética, assim como terapêutica; tendo diversas pesquisas já evidenciado o potencial medicinal dessa família, verificando as atividades: antifúngica, antioxidante, anti-leishimania, anti-inflamatória e analgésica [3-8].

Dentre as espécies de Asteraceae, está Praxelis clematidea (Griseb.) R. M. King & H. Robinson, que possui os seguintes sinônimos: Eupatorium clematideum Griseb. e Eupatorium urtifolium var. clematideum (Griseb.) Hieron ex. Kuntze, e é uma erva perene de vida anual curta, nativa da América do Sul [9, 10]. Por ser uma espécie muito adaptável, podendo sobreviver em áreas com diferentes climas, tornou-se invasiva em diversas regiões no mundo, sendo uma ameaça à agricultura, biodiversidade e meio ambiente [11-12].

No entanto, apesar de ter tal impacto negativo à indústria e natureza, P. clematidea é rica em substâncias químicas como flavonoides, terpenóides e esteroides, os quais podem desempenhar uma série de atividades biológicas [13]. Metabólitos secundários dessa espécie são alvos de diversas pesquisas, tendo sido constatado que os mesmos possuem propriedades antiviral, antifúngica e antibacteriana, por exemplo [9].

Uma das etapas essenciais para a produção e normatização de um fitoterápico, é que os compostos químicos vegetais ativos em sua composição sejam testados quanto à sua toxicidade [14]. Isso porque a ciência mostra que medicamentos fitoterápicos e plantas medicinais podem sim ter efeitos danosos ao organismo, acabando com a ideia de porque os mesmos advêm de fontes naturais, não possuem efeitos danosos [15, 16]. Tendo em vista o grande potencial terapêutico e a importância de estudos toxicológicos de compostos advindos de fontes naturais, esse trabalho tem como finalidade testar a atividade citotóxica, in vitro, do extrato etanólico das folhas de P. clematidea

METODOLOGIA

Princípios éticos e boas práticas na experimentação

Essa pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética do Centro Universitário de Patos (UNIFIP), sob o número de Protocolo 2.373.249, e foi aprovada dentro dos princípios éticos e da legislação vigente. Os eritrócitos humanos referentes aos tipos sanguíneos A, B e O foram oriundos de doadores saudáveis [17]. Estes foram obtidos na Universidade Federal de Campina Grande/UFCG. A manipulação assim como o descarte dos eritrócitos foram feitos de acordo com as Normas de Segurança seguidas pela referida unidade.

Substância teste

As partes aéreas de Praxelis clematidea R.M. King & Robinson foram coletados na Lagoa do Paturi, município de Santa Rita, no estado da Paraíba (Brasil), em maio de 2008. A identificação do material botânico foi realizada e suas exsicatas estão depositadas no Herbário Prof. Lauro Pires Xavier (JPB), da Universidade Federal da Paraíba, sob o código M. F. Agra et al. 6894 (JPB) [9].

Foi utilizado o extrato Etanólico das folhas de Praxelis clematidea, gentilmente atribuídos pela equipe dos Professores Dr. José Maria Barbosa Filho e Dra. Gabriela Lemos de Azevedo Maia, das Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf ), respectivamente.

O extrato foi armazenado em frasco de vidro âmbar e preservado sob refrigeração. Emulsões dos extratos nas diferentes concentrações foram preparadas no momento do teste (utilizando 0,5% de DMSO) por meio de diluições em água destilada, para a obtenção da concentração desejada do extrato.

Avaliação da citotoxicidade em eritrócitos humanos

As amostras dos tipos sanguíneos A, B e O foram misturadas em NaCl 0,9 % na proporção de 1:30 e centrifugadas a 2500 rpm durante 5 minutos para obtenção dos eritró-citos. Tal procedimento foi repetido três vezes, e o sedimento da última centrifugação ressuspenso em NaCl 0,9 % para obtenção de uma suspensão a 0,5 %. As amostras do extrato em concentrações distintas (50, 100, 500 e 1000 µg/mL) foram adicionadas à 2 mL da suspensão de eritrócitos para um volume final de 2,5 mL. Uma suspensão de eritrócitos foi utilizada como controle negativo (0 % de hemólise) e outra suspensão de eritrócitos contendo Triton X-100 a 1 % como controle positivo (100 % de hemó-lise). Em seguida, as amostras foram incubadas durante 60 minutos à 22 (±2) °C sob agitação lenta e constante. Após isso, as amostras foram centrifugadas a 2500 rpm por 5 minutos e a hemólise quantificada por espectrofotometria em comprimento de onda de 540 nm [18].

Análise estatística

Todas os testes foram realizados em triplicata e os dados foram expressos em porcentagens de hemólise que representam a média aritmética de três medidas, os resultados comparados ao controle positivo (100 % hemólise). A estatítica realizada pelo método one-way ANOVA, com pós-teste Bonferroni. Os números foram considerados estatisticamente significativos quando apresentaram p<0,05. A análise estatística foi realizada utilizando o software GraphPad Prism 5.0®.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O consumo de plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos na automedicação é muito comum, o que pode aumentar os potenciais danos que estes podem causar ao organismo humano quando usados de maneira errônea, uma vez que, na maioria das vezes, a segurança e eficácia dos mesmos podem ser baseadas em avaliações pouco confiáveis [15].

A hemólise se caracteriza pelo rompimento da membrana da célula sanguínea, ocasionando a liberação de hemoglobina, o que pode gerar uma série de danos a órgão vitais como coração, rins e fígado [19, 20].

Com isso, a verificação do potencial hemolítico de extratos vegetais se faz de extrema importância na triagem de atividades toxicológicas, visando aumentar a segurança no consumo de fitoterápicos e plantas medicinais [20].

Para a avaliação do potencial hemolítico do extrato etanólico de P. clematidea foi utilizado o ensaio in vitro de citotoxicidade em células sanguíneas. Os resultados obtidos são apresentados nas figuras 1, 2 e 3.

Figura 1 Avaliação hemolítica de P. clematidea em eritrócitos do tipo A. (C-) Controle negativo (suspensão a 0,5%), (C+) Controle positivo (1% Triton X-100). P < 0,05 (*), P < 0,01 (**) e P < 0,001 (***) versus controle positivo. 

Figura 2 Avaliação hemolítica de P. clematidea em eritrócitos do tipo B. (C-) Controle negativo (suspensão a 0,5%), (C+) Controle positivo (1% Triton X-100). P < 0,05 (*), P < 0,01 (**) e P < 0,01 (***) versus controle positivo. 

Figura 3 Avaliação hemolítica de P. clematidea em eritrócitos do tipo O. (C-) Controle negativo (suspensão a 0,5%), (C+) Controle positivo (1% Triton X-100). P < 0,05 (*), P < 0,01 (**) e P < 0,001 (***) versus controle positivo. 

De acordo com as informações contidas nas figuras 1, 2 e 3 pode-se dizer que o extrato etanólico das folhas de P. clematidea apresentou baixa toxicidade às células sanguíneas humanas. Houve hemólise somente na concentração mais alta (1000 µg/ mL), no tipo sanguíneo A.

Estudos químicos de Praxelis clematidea realizados por Maia et al. (2011) [9] foram isolados seis flavonas: apigenina, genkwanina, 7,4'-dimetilapigenina, trimetilapige-nina, cirsimaritina e tetrametilescutelareína, presentes em extratos: hexânico, metanó-lico e etanólico.

A estrutura química dos flavonoides possui número variável de grupos hidroxilas que desempenham o papel no sequestro de íons, conferindo potencial antioxidante. Dessa forma, justifica-se a função essencial destas moléculas na proteção contra efeitos oxida-tivos e menor desempenho de efeito citotóxico, contribuindo para o uso dessas moléculas na ação terapêutica de muitas patologias [21].

A variação hemolítica mesmo que de forma discreta demostra uma tendência de melhor interação entre o extrato etanólico nas hemácias do tipo O e B; essa ação sugere menor relação citotóxica das moléculas desse composto frente a porção antigênica nestas hemácias. Os monossacarídeos específicos na superfície de membrana eritrocitária: tipo A (N-acetilgalactosamina), tipo B (D-galactose), tipo O que não possuí nenhum antígeno de superfície [22].

Em estudo recente realizado por Sousa et al. (2021) [23] utilizando o flavonoide 5,7-dihydroxy-3,8,4'-trimethoxy isolado da espécie Pavonia glazioviana pertencente a família Malvaceae evidenciou baixo efeito citotóxico em hemácias de humanos corroborando os resultados encontrados no presente trabalho.

Outro estudo realizado por Sobrinho et al. (2016) [24] foi analisado a ação citotóxica do óleo essencial da espécie Eupatorium ballotifolium, espécie pertencente à família Asteraceae mesma família da espécie P. clematidea, verificou-se que o potencial cito-tóxico foi considerado baixo, dessa forma o estudo sugere que a presença de moléculas polifenólicas no extrato etanólico e sua origem vegetal com espécies ricas em atividade antioxidante confirma os resultados expostos neste estudo.

Silva Filho et al. (2009) [25] testaram a ação tóxica de constituintes químicos flavonoides e terpenos de Baccharis dracunculifolia (Asteraceae) contra fibroblastos, e os resultados obtidos pelos mesmos mostrou que, tais substâncias mesmo nas concentrações mais altas, apresentaram baixa citotoxicidade.

Por outro lado, Sousa and Viccini (2011) [26], testaram o potencial citotóxico do extrato aquoso de Achillea millefolium (Asteraceae) e verificaram que o mesmo apre sentou alto potencial tóxico. Contudo, esses resultados podem ser explicados por dois fatores específicos. O primeiro é que as células utilizadas para o ensaio não eram células animais, e o segundo é que as concentrações utilizadas na produção do extrato aquoso eram mais altas (5,10, 20 e 30 mg/mL) do que as utilizadas no presente estudo.

CONCLUSÃO

Após o estudo foi possível observar que o extrato etanólico de P. clematidea apresentou baixa toxicidade frente as células sanguíneas humanas in vitro, no entanto, é importante elucidar que mais estudos in vivo precisam ser realizados para confirmar esse perfil toxicológico do extrato.

REFERÊNCIAS

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COMO CITAR ESTE ARTIGO M.E. Torres-Pereira, C. Torres-Pereira, C.I. Soares-Medeiros, J.M. Barbosa-Filho, G.L. de Azevedo-Maia, A. Pereira de Sousa, A.A. de Oliveira Filho, Avaliação da citotoxicidade em hemácias de humanos do extrato etanólico de Praxelis clematidea (Griseb.), Rev. Colomb. Cienc. Quím. Farm., 51(2), 860-870 (2022). http://dx.doi.org/10.15446/rcciquifa.v51n2.98326

Recebido: 14 de Setembro de 2021; Revisado: 08 de Dezembro de 2021; Aceito: 16 de Dezembro de 2021

* Autor correspondente: aleson_155@hotmail.com

CONFLITO DE INTERESSE

Os autores declaram não haver conflito de interesse.

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