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Theologica Xaveriana

versión impresa ISSN 0120-3649

Theol. Xave. vol.62 no.174 Bogotá jul./dic. 2012

 

A Editorial

A publicação do número 174 da Theologica Xaveriana, correspondente ao período de julho a dezembro de 2012, coincide com o septuagésimo quinto aniversário da restauração da Faculdade de Teologia da Pontificia Universidad Javeriana, em 24 de agosto de 1937, com o quinquagésimo aniversário da inauguração do Concílio Vaticano II, em 11 de outubro de1962.

Neste contexto eclesial e teológico, oferecemos o presente número, composto por sete artigos, clara expressão de processos investigativos, concluídos ou em andamento, os quais segundo a própria identidade da revista dão razão do objetivo teológico atual e suas dinâmicas: dois deles, de professores da nossa faculdade e os cinco restantes,externos à Universidad Javeriana, provenientes do Peru, Chile, Brasil e Espanha.

Eduardo Arens K., PhD., Membro da Studiorum Novi Testamenti Societas e da Catholic Biblical Association, e professor em Lima do Instituto Superior de Estudos Teológicos, ISET, em seu artigo "Repensar a inspiração bíblica. Algumas observações e reflexões", convida a repensar a idéia da inspiração bíblica baseada no desenvolvimento dos estudos de comunicação e linguística, e especialmente de exegese crítica, os quais sem dúvida enriquecem a concepção tradicional da inspiração, ao analizar mais detalhadamente os eventos que afetam a passagem da transmissão oral à fixação textual dos livros da Escritura.

Arturo Bravo R., PhD., Professor no Instituto de Teologia da Universidad Católica de la Santisima Concepción no Chile, em seu artigo "Isaac, el incompetente. Um exemplo do humor como recurso literário para expressar a graça na Bíblia", evidencia uma dimensão que tem estado geralmente ausente na abordagem dos textos biblicos, mas que encontram-se neles: o humor.

As características de Isaac configuram um personagem com um perfil humorístico, sendo um patriarca pouco hábil, passivo e incompetente: uma espécie de "antipatriarca" através do qual Deus age e mantém suas promessas.

Juan Alberto Casas R., professor da nossa Faculdade de Teologia, no seu artigo "Donde está tu Dios? Notas para uma reflexão teológica sobre a história no começo do século XXI", assume que o falar-atuar de Deus na história é a base de qualquer reflexão e elaboração teológica e de toda praxis cristã. De sua compreensão depende toda opção crente, já que a história é o lugar teológico por excelência onde ocorre o encontro salvífico com Deus.

Miren Junkal Guevara, PhD., Professora da Faculdad de Teología de Granada (Espanha), em seu artigo. "Exílio e diáspora: Israel sem templo?" Apartir dos livros dos Reis e as Crónicas, quer mostrar como deve ser abordada a pretendida desaparição total do culto no interior da comunidade israelita, em torno da queda de Samaría e a tomada babilónica de Jerusalém. Trata-se portanto, de apreciar outras facetas do culto entre os exilados e os emigrantes.

Maria Clara Lucchetti Bingemer, PhD., Professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (Brasil) e vice reitora de desenvolvimento do Centro deTeologia e Ciências Humanas da mesma universidade, em seu artigo "Os desafios e tarefas da teologia na América Latina hoje", argumenta que atualmente a teologia se vê desafiada a re-pensar-se e principalmente a reconfigurar-se, e especifica as características de uma teologia não discursiva e orientada a responder às ardentes perguntas que expõe o mundo contemporâneo.

Victorino Pérez P., PhD., Professor nas universidades de Santiago de Compostela y de La Coruna (Espanha), em seu artigo "Descoberta e ocultação de Deus na experiência humana", parte da certeza segundo a qual a história humana, apesar de todas as suas contradições, é também uma história de busca do mistério, ao reconhecer que "Deus está aí". Nessa busca, se descobrimos a Deus e ele permite ser descoberto, entretanto, parece que quanto mais o conhecemos , mais evasivo, torna-se para nós. Em última análise, ele sempre é mais e mesmo que queiramos falar dele legitimamente sempre "o conhecemos como um estranho."

Finalmente, Silvestre Pongutá H., S.D.B, professor de nossa faculdade, em seu artigo "O oráculo contra Israel: uma leitura de Am 2,6-16", realiza uma abordagem exegética a um texto representativo do livro de Amós, com a finalidade de caracterizar as acusações que o profeta faz a Israel em nome de Deus.

Com estes trabalhos de pesquisa e reflexão teológica continuamos contribuindo ao discernimento e profundização de nossos leitores sobre temas de interesse para a teologia e sua influência no ensino, a pesquisa, a formação e a práxis pastoral.

José Alfredo Noratto Gutiérrez, Ph.D.
Editor