SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.34 issue2Impact of educational group strategy to improve clinical and glycemic parameters in individuals with diabetes and hypertensionNursing care in postwar Madrid author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • On index processCited by Google
  • Have no similar articlesSimilars in SciELO
  • On index processSimilars in Google

Share


Investigación y Educación en Enfermería

Print version ISSN 0120-5307

Invest. educ. enferm vol.34 no.2 Medellín June 2016

https://doi.org/10.17533/udea.iee.v34n2a12 

ARTÍCULO ORIGINAL / ORIGINAL ARTICLE / ARTIGO ORIGINAL

 

doi:10.17533/udea.iee.v34n2a12

 

Sintomas depressivos em pacientes com doença arterial coronariana

 

Depressive symptoms in patients with coronary artery disease

 

Síntomas depresivos en pacientes con enfermedad arterial coronariana

 

 

Débora Maria Mendonça da Cunha1; Thaynara Silva dos Anjos2; Cristiane Franca Lisboa Gois3; Maria Cláudia Tavares de Mattos4; Luísa Vale Carvalho5; Jones de Carvalho6;Flávio Aragão Silva6; Débora Almeida Silveira Sobral8;Kamila de Mendonça Fialho9; Eliana Ofélia Llapa Rodriguez10

 

1Acadêmica do Curso de Enfermagem. Universidade Federal de Sergipe –UFS-, Brasil. email: debora_mendonca_12@hotmail.com

2Acadêmica do Curso de Enfermagem. UFS, Brasil. email: thaynaranjos@hotmail.com

3Enfermeira, Doutora. Professora, UFS, Brasil. email: cristianeflg@hotmail.com

4Enfermeira, Doutora. Professora, UFS, Brasil. email: mctm@ufs.br

5Acadêmica do Curso de Enfermagem. UFS, Brasil. email: luisa.valec@gmail.com

6Acadêmico do Curso de Enfermagem. UFS, Brasil. email: jonescarvalho.enf@gmail.com

7Acadêmico do Curso de Medicina. UFS, Brasil. email: flavinho_aragao@hotmail.com

8Acadêmica do Curso de Enfermagem. UFS, Brasil. email: deb_sobral@yahoo.com.br

9Psicóloga. Fundação de Beneficência Hospital De Cirurgia, Segirpe, Brasil. email: kamilafialho@hotmail.com

10Enfermeira, Doutora. Professora Professora, UFS, Brasil. email: elianaofelia@gmail.com

 

Fecha de Recibido: Septiembre 11, 2015. Fecha de Aprobado: Abril 28, 2016.

 

Conflicto de intereses: Ninguno.

Cómo citar este artículo: Cunha DMM, Anjos TS, Gois CFL, Mattos MCT, Carvalho LV, Carvalho J, et al. Depressive symptoms in patients with coronary artery disease. Invest. Educ. Enferm. 2016; 34(2):323-328.

 


RESUMO

Objetivo.Avaliar a presença de sintomas depressivos de pacientes com coronariopatia no pré-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM). Métodos. Estudo de corte transversal realizado com 63 pacientes hospitalizados aguardando a CRVM no município de Aracaju, estado de Sergipe, Brasil. Para a coleta dos dados foram utilizados dois instrumentos, um para a caracterização sócio-demográfica e clínica, e outro para avaliação da presença de sintomas depressivos, o Inventario de Depressão de Beck (IDB). Resultados. A idade média foi de 58 anos; a maioria era do sexo masculino (60.3%); tinha companheiro(a) (81%) e apresentava baixa escolaridade (71.4% estudou até o ensino fundamental incompleto). Entre os pacientes, 36.5% foram classificados com disforia e 25.4% apresentaram algum grau de depressão (6.3% leve, 17.5% moderada e 1.6% grave). O grupo de pacientes que tinha menor grau de escolaridade apresentou maiores sintomas depressivos. Conclusão. Seis de cada dez pacientes com coronariopatia apresentaram disforia ou algum grau de depressão. Os resultados deste estudo podem subsidiar o planejamento da assistência de enfermagem à pacientes, antes e após a CRVM, assim como o desenvolvimento de políticas públicas de saúde que garantam o atendimento integral e de qualidade a esses pacientes, considerando a depressão como uma variável que pode interferir na recuperação após a cirurgia cardíaca.

Palavras chave: depressão; doença da artéria coronariana; enfermagem; escalas de graduação psiquiátrica; prevalência.


ABSTRACT

Objectives.To assess the presence of depressive symptoms in patients with coronary artery disease in the preoperative period for coronary artery bypass surgery (CABG) in Aracaju, Sergipe, Brazil. Methods. A cross-sectional study with 63 hospitalized patients prior to CABG. Two instruments were used for data collection; one for the sociodemographic and clinical characteristics, and the other to evaluate the presence of depressive symptoms, Beck Depression Inventory (BDI). Results. The mean age was 58 years; most were male (60.3%); with a partner (81%) low educational level (71.4% attended school through elementary school). Among the patients, 36.5% were classified with dysphoria, and 25.4% had some degree of depression (6.3% mild, 17.5% moderate, and 1.6% severe). The group of patients with lower educational level presented higher depressive symptoms. Conclusion. Six of every ten patients with coronary artery disease showed dysphoria or some degree of depression. The results of this study can support the planning of nursing care for patients before and after CABG, as well as the development of public health policies to ensure complete, quality care for these patients, understanding depression as a variable that can interfere with recovery after cardiac surgery.

Key words: depression; coronary artery disease; nursing; psychiatric status rating scales; prevalence.


RESUMEN

Objetivo.Evaluar la presencia de síntomas depresivos en pacientes con coronariopatía en el preoperatorio de cirugía de revascularización del miocardio (CRVM) en el municipio de Aracaju,  Sergipe, Brasil. Métodos. Estudio de corte transversal realizado con 63 pacientes hospitalizados quienes esperaban una CRVM. Para la recolección de datos se utilizaron dos instrumentos: uno para la caracterización sociodemográfica y clínica y otro para la evaluación de presencia de síntomas depresivos (Inventario de Depresión de Beck -IDB). Resultados. La edad media fue de 58 años; la mayoría era de sexo masculino (60.3%); tenía compañero (81%), y presentaba baja escolaridad (71.4%, con estudios incompletos de primaria). Dentro de los pacientes, el 36.5% clasificó en disforia y un 25.4% presentaba algún grado de depresión (6.3% leve, 17.5% moderada y 1.6% grave. El grupo de pacientes que tenía menor grado de escolaridad presentó mayor presencia de síntomas depresivos. Conclusión. Seis de cada diez pacientes con coronariopatía presentó disforia o algún grado de depresión. Los resultados de este estudio contribuyen a la planeación de la asistencia de enfermería a los pacientes después de CRVM, así como en el desarrollo de políticas públicas en salud que garanticen la atención integral y de calidad, considerando la depresión como una variable que puede interferir en la recuperación después de la cirugía cardíaca.

Palabras clave: depresión; enfermedad de la arteria coronaria; enfermería; escalas de valoración psiquiátrica; prevalencia.


 

INTRODUÇÃO

Na área da saúde as doenças cardiovasculares são responsáveis por elevado número de mortes no mundo.1 Associados às doenças cardiovasculares, a doença coronariana, assim como os transtornos mentais, representam problemas de saúde pública, devido às elevadas taxas de prevalência e contribuições de ambos para a carga global de doenças.2  E, no contexto desses transtornos, a depressão é considerada um fator de risco independente para o desenvolvimento de doença coronariana.2 Sintomas de depressão, de ansiedade e a qualidade de vida relacionada à saúde, estão relacionados à gravidade da doença coronariana.3 A depressão pode ser resultado de arritmia, alterações no sistema nervoso simpático e parassimpático, alterações da frequência cardíaca, doença isquémica cardíaca, diminuição dos níveis de serotonina e aumento nos níveis de cortisol.4

Como tratamento, a cirurgia de revascularização do miocárdio (CRVM) é uma das opções.5 Assim, considerando a relação entre depressão e doença coronariana, alguns estudos têm sido desenvolvidos no contexto do paciente submetido à CRVM,6,7 com a depressão sendo considerada um preditor independente de aumento do tempo de internação após CRVM e de complicações peri-operatórias tardias.6 Diante do exposto e considerando que o conhecimento das alterações psicológicas apresentadas no pré-operatório pode contribuir para o planejamento mais sustentado da assistência de enfermagem no pós-operatório do paciente submetido à CRVM, reduzindo as complicações, este estudo teve por objetivo avaliar a presença de sintomas depressivos de pacientes coronariopatas no pré-operatório de CRVM.

 

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de corte transversal, realizado em um hospital geral de grande porte, referência para cirurgias cardíacas, situado no município de Aracaju, estado de Sergipe, Brasil. A amostra foi de conveniência, constituída por 63 pacientes com coronariopatia que estavam internados aguardando a CRVM. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: ter idade igual ou superior a 18 anos e apresentar condições clínicas (físicas e psicológicas) para responder as questões. Foram estabelecidos como critérios de exclusão: ser submetido a outra intervenção cirúrgica concomitantemente, já ter sido submetido à CRVM anteriormente e estar internado em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Considera-se que ser submetido a mais de uma cirurgia ou já ter experienciado a CRVM são fatores que podem interferir na estabilidade emocional do paciente, assim como estar internado em uma UTI.

A coleta dos dados foi realizada pelos pesquisadores por meio de entrevistas individuais e consulta ao prontuário dos pacientes. Os instrumentos foram preenchidos pelos pesquisadores a partir das respostas dos pacientes. O período de coleta foi de outubro de 2012 a dezembro de 2013. Inicialmente foi realizado o teste piloto com 10 pacientes para averiguação da adequação dos instrumentos, não tendo sido verificado necessidade de ajustes. Os dados desses pacientes foram incluídos na amostra analisada. Os pesquisadores, antes de iniciar o teste piloto, foram treinados, para que houvesse uniformidade na coleta e redução ao máximo de viés. Foram utilizados dois instrumentos, um para a coleta dos dados sociodemográficos e clínicos e outro para avaliação da presença de sintomas depressivos. Foi investigado o uso de psicofármacos, considerando que o efeito da droga poderia comprometer a avaliação dos participantes com relação à auto percepção sobre os sintomas depressivos. Para avaliar a presença de sintomas depressivos foi utilizado o Inventário de Depressão de Beck (IDB), em sua versão traduzida para o português do Brasil e validada.8 Trata-se de um instrumento composto por 21 itens, incluindo os sintomas e as atitudes, cuja intensidade varia de zero a três. O total possível para a escala varia de zero a 63, com maiores valores indicando maior depressão. Existem vários pontos de cortes para classificar os resultados da aplicação do IDB. Neste estudo, considerando a ausência de diagnóstico de transtorno afetivo, foram utilizados os seguintes: escore de zero a nove, sem depressão; de 10 a 17, disforia; de 18 a 19, estado depressivo leve; de 20 a 30, depressão moderada e acima de 30, depressão grave.9 Disforia pode ser entendida como sendo alteração de comportamento geralmente leve e passageira que pode ocorrer como uma reação, por exemplo, de desapontamento.10

Para a análise dos dados foram realizadas análises descritivas de frequência simples para variáveis nominais ou categóricas, de tendência central (média e mediana) e dispersão (desvio-padrão) para as variáveis contínuas. Foram aplicados testes estatísticos não paramétricos, pois as variáveis de interesse não apresentaram distribuição normal: teste de Mann Whitney para comparação das medianas da medida da depressão em relação ao uso de medicação, considerando que essa variável poderia interferir na avaliação; sexo; escolaridade; estado civil e exercício físico, e o teste de correlação de Spearman para a avaliação da correlação entre o IDB com a renda dos pacientes. A consistência interna do IDB foi calculada utilizando a Alfa de Cronbach. O nível de significância para os testes realizados foi de 0.05. O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe sob o número CAAE - 0144.0107.000-11. Os participantes aceitaram participar do estudo mediante a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido.

 

RESULTADOS

A media de idade foi de 58.2 ±13.0 anos, a maioria era do sexo masculino (60.3%), tinha companheiro (a) (81%), apresentava baixa escolaridade, 71.4% havia estudado até o ensino fundamental incompleto, e não exercia atividade remunerada (65.1%). Com relação à caracterização clínica, a maior parte dos pacientes não praticava exercício físico semanal antes da CRVM (73%), tinha histórico de angina e infarto agudo do miocárdio (IAM) (76%) e apresentava como patologia mais prevalente a hipertensão arterial sistêmica (HAS) (79.6%).  Com relação ao uso de psicofármacos, apenas cinco pacientes (7.9%) fazia uso.

A consistência internada do IDB para esta amostra foi de 0.76. A média do IDB foi 13.0±7.3, e a mediana 12.0. Observou-se que 61.9% dos pacientes estudados apresentaram algum transtorno psicológico, sendo os mais frequentes a disforia (36.5%) e a depressão moderada (17.5%) (Tabela 1).

Tabela 1.

Também foi avaliada a presença de sintomas depressivos frente às variáveis: sexo, escolaridade, estado civil e prática de exercício físico. Observou-se que o sexo masculino, a maior escolaridade, a presença de companheiro (a) e a prática de exercício físico foram variáveis que apresentaram valores medianos mais baixos do IDB total. Porém, só houve diferença estatisticamente significativa na avaliação do IDB e a escolaridade, sendo o valor mediano do grupo que tinha estudado até o ensino fundamental incompleto, quase o dobro do valor dos que tinham concluído o ensino fundamental ou estudaram mais (Tabela 2).

Tabela 2.

Quando foi avaliada a correlação entre a medida de depressão, IDB, e a variável renda familiar mensal, os resultados sugerem que quanto maior a renda, menor a probabilidade de sintomas depressivos (r=-0.25, p<0.05).

 

DISCUSSÃO

Algumas características sociodemográficas apresentadas pelos participantes desse estudo se assemelham as de estudos nacionais e internacionais realizados com pacientes coronariopatas com indicação de CRVM, como, prevalência do sexo masculino11-13 presença de companheiro (a),11,12 baixa escolaridade13 e idade.11

Foi identificado que a maioria não praticava atividade física, tinha histórico de angina e IAM e possuía como comorbidade mais prevalente a HAS. A prática de atividade física tem sido identificada como uma variável que pode interferir positivamente na diminuição da prevalência de pânico e depressão entre pacientes com doença arterial coronariana.14 A HAS também foi a comorbidade mais prevalente apresentada pelos pacientes a serem submetidos à CRVM em outros estudos.11-13

A média do IDB foi 13.0, superior ao ponto de corte limite para classificar ausência de depressão e, ao mesmo tempo, no intervalo estabelecido para classificar disforia. Enquanto que em outro estudo realizado no Brasil com 78 pacientes no pré-operatório de CRVM, os quais possuíam características sociodemográficas e clínicas semelhantes às apresentadas pelos participantes do presente estudo, a média do IDB foi inferior a nove.11 A maioria dos pacientes apresentou alteração psicológica, que variou de disforia à depressão grave, enquanto que em outros estudos a porcentagem de pacientes sem sintomas depressivos foi maior.7,12Ressalta-se que a literatura sugere pontos de corte variados para classificar os níveis de depressão aplicando o IDB, o que dificulta a comparação dos resultados. A presença de sintomas depressivos no pré-operatório está associada a maior tempo de internação hospitalar,6,12 nesse sentido, avaliar a presença desses sintomas no pré-operatório pode subsidiar o planejamento da assistência de enfermagem a pacientes coronariopatas, antes e após a CRVM.

A correlação apresentada entre a renda familiar mensal e a medida de depressão sugere que quanto maior a renda, menor a probabilidade de sintomas depressivos, embora a força de correlação tenha sido fraca. A escolaridade foi uma variável que influenciou na avaliação da presença de sintomas depressivos. O grupo de pacientes que tinha até o ensino fundamental incompleto apresentou pior avaliação no IDB, quando comparado com o grupo que tinha o ensino fundamental completo ou mais. Em um estudo realizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, os pesquisadores identificaram que quanto maior o nível econômico e o grau de escolaridade, menor era a probabilidade de depressão.15 Pessoas que possuem mais recursos financeiros podem desfrutar de melhores condições de vida como, lazer, educação, moradia, meios de transporte, cuidados com a saúde e alimentação. A diminuição dos sintomas depressivos está associada a um maior nível de escolaridade, a uma vida mais saudável, diminuição do estresse e a uma forte rede social. O aumento dos sintomas depressivos está associado a pior saúde física e cognitiva, aumento do estresse e maior risco de morte

A conclusão desse estudo é que a maioria dos pacientes apresentou algum transtorno psicológico que variou de disforia à depressão grave. A escolaridade significou um diferencial na avaliação da presença de sintomas depressivos. O grupo de pacientes que tinha menor grau de escolaridade apresentou pior avaliação quanto à presença de sintomas depressivos. Os resultados deste estudo podem subsidiar o planejamento da assistência de enfermagem à pacientes, antes e após a CRVM, assim como o desenvolvimento de políticas públicas de saúde que garantam o atendimento integral e de qualidade a esses pacientes, considerando a depressão como uma variável que pode interferir na recuperação após a cirurgia cardíaca.

Este artigo teve algumas limitações como: número reduzido de participantes e escassez de artigos que tenham utilizado o mesmo ponto de corte para a medida de depressão aplicada. 

 

REFERÊNCIAS

1. Coelho M, Costa E, Richter V, Dessote C, Ciol M, Schmidt A, et al. Estado de saúde percebido e adesão farmacológica em pacientes submetidos à intervenção coronária percutânea. Rev. Gaúcha Enferm. 2013; 34(3):86-94.         [ Links ]

2. Charlson FJ, Stapelberg NJ, Baxter AJ, Whiteford HA. Should global burden of disease estimates include depression as risk factor for coronary heart disease? BMC Med. 2011; 9:47.         [ Links ]

3. Ekici B, Ercan EA, Cehreli S, Töre HF. The effect of emotional status and health-related quality of life on the severity of coronary artery disease. Kardiol Pol. 2014; 72(7):617-23.         [ Links ]

4. Safaie N, Jodati AR, Raoofi M, Khalili M. Depression in Coronary Artery Disease. J. Cardiovasc. Thorac. Res. 2012; 4(3):77-9.         [ Links ]

5. Andrade PJ, Medeiros MM, Andrade AT, Lima AA. Coronary angioplasty versus CABG: review of randomized trials. Arq Bras Cardiol. 2011; 97(3):e60-9         [ Links ]

6. Beresnevaite M, Benetis R, Taylor GJ, Jureniene K, Kinduris S, Barauskiene V. Depression predicts perioperative outcomes following coronary artery bypass graft surgery. Scand. Cardiovasc. J. 2010; 44(5):289-94.         [ Links ]

7. Nunes JKVS, Figueiredo JA Neto, Sousa RML, Costa VLXC, Silva FMAM, Hora AFLT, et al. Depression after CABG: a prospective study. Rev. Bras. Cir. Cardiovasc. 2013; 28(4):491-7.         [ Links ]

8. Gorenstein C, Andrade L. Inventário de depressão de Beck: propriedades psicométricas da versão em português. Rev. Psiquiatr. Clín. 1998; 25(5):245-50.         [ Links ]

9. Kendall PC, Hollon SD, Beck AT, Hammen CL, Ingrain RE. Issues and Recommendations Regarding Use of the Beck Depression Inventory. Cognit. Ther. Res. 1987; 11(3):289-99.         [ Links ]

10. Mackinnon RA, Michels R, Bockley PJ. A entrevista psiquiátrica na prática clínica. 2nd ed. Porto Alegre: Artmed; 2008.         [ Links ]

11. Boni ALMD, Martinez JE, Sacconmann ICRS. Qualidade de vida de pacientes submetidos a revascularização do miocárdio. Acta. Paul. Enferm. 2013; 26(6):575-80.         [ Links ]

12. Poole L, Leigh E, Kidd T, Ronaldson A, Jahangiri M, Steptoe A. The combined association of depression and socioeconomic status with length of post-operative hospital stay following coronary artery bypass graft surgery: Data from a prospective cohort study. J. Psychosom. Res. 2014; 76(1):34-40.         [ Links ]

13. Lima FET, Araújo TL, Lopes MVO, Silva LF, Monteiro ARM, Oliveira SKP. Fatores de risco da doença coronariana em pacientes que realizaram revascularização miocárdica. Ver. Rene. 2012; 13(4):853-60.         [ Links ]

14. Sardinha A, Araújo CGS, Silva ACO, Nardi AE. Prevalência de transtornos psiquiátricos e ansiedade relacionada à saúde em coronariopatas participantes de um programa de exercício supervisionado. Rev. Psiquiatr. Clín. 2011; 38(2):61-5.         [ Links ]

15. Cunha C, Bastos GAN, Duca GFD. Prevalência de depressão e fatores associados em comunidade de baixa renda de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Rev. Bras. Epidemiol. 2012; 15(2):346-54.         [ Links ]

16. Kuchibhatla MN, Fillenbaum GG, Hybels CF, Blazer DG. Trajectory classes of depressive symptoms in a community sample of older adults. Acta Psychiatr. Scand. 2012; 125(6):492-501.         [ Links ]

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License