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Revista Med

Print version ISSN 0121-5256On-line version ISSN 1909-7700

rev.fac.med vol.16 no.1 Bogotá Jan./June 2008

 

APRESENTAÇÃO

APRESENTAÇÃO

CARMEN MORLÁS BONILLA

Docente Parasitología e Micología
Coordinador Editorial

O mundo inteiro e bem mais os países em via de desenvolvimento, continuam padecendo do flagelo que representam as doenças infecciosas. Seus agentes etiológicos, tão antigos quase como a vida mesma, “evoluíram” simultaneamente do ser humano, criando mecanismos que lhes permita escapar das estratégias desenvolvidas do “arsenal” que representa o sistema imunológico. De fato os vírus, as bactérias, as parasitas e os fungos, além de escapar e adaptar-se à resposta imune, desviam-na em ocasiões na contramão do próprio organismo - facilitando a aparição de estados autoinmunes-ou levando a situações de pa-ralisia imunológica, condição que incide numa maior susceptibilidade a outras infecções. Tudo isso sem contar o impacto das co-infecções, tão freqüentes em pacientes com imu-nodefi ciências graves, como nas populações menos favorecidas dos países do terceiro mundo e graças às quais o sistema imune, “confundido” pela multiplicidade de retos, termina respondendo novamente de forma inadequada e por que não, inesperada. Alem disso, os microorganismos também se “burlam” das estratégias que o homem desenvolve para vencê-los, tanto no nível farmacológico –multiresistencia- quanto imunológico, sendo inegável que a multiplicidade e a variabilidade antigénica de muitos microorganismos fi zeram impossível sua prevenção e erradicação desde a vacinação.

Trata-se de uma situação que convida a refl exionar em como desde os programas de pré e pós-graduação das Faculdades de Ciências da Saúde se pode fomentar um trabalho interdisciplinares que facilite um melhor entendimento dos mecanismos fi siopatológicos e epidemiológicos das infecções e uma mais certeira e efetiva intervenção para a cura e a prevenção, tudo isso desde as diferentes disciplinas da saúde. É por isso que a Revista Med, para este primeiro número do ano 2008, quis que seu tema central seja as Doenças Infecciosas, algumas delas chamadas tropicais, ou também da pobreza e do subdesenvol-vimento, ou “doenças desatendidas”, como a mesma Organização Mundial da Saúde as reconhece, porque apesar da importante morbi-mortalidade que se lhes atribui, é mínimo o investimento do setor farmacológico nelas.

Daí o convite ao Dr.Guillermo Prada, reconhecido infectologista, como editor convidado deste fascículo; ao grupo do CIMPAT da Universidad de los Andes dirigido pelo Dr. Felipe Guhl, líder no Controle da Doença de Chagas, os autores que compartilham suas experiên-cias nas infecções em neonatos, em pneumologia, em feridas de guerra e em infecções de baixo impacto em termos de prevalência, como sucede com a hidatidosis e com a miasis e a que o novo grupo de Infectologia do Hospital Militar Central faça sua apresentação. O convite a publicar se estende a o presente e a futuro a todos nossos leitores, a Revista Med se mantém em abertura a toda temática que contribua ao entendimento e à solução integral dos problemas de saúde do ser humano.

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