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Revista Latinoamericana de Ciencias Sociales, Niñez y Juventud

versão impressa ISSN 1692-715X

Rev.latinoam.cienc.soc.niñez juv vol.11 no.2 Manizales jul./dez. 2013

 

EDITORIAL

Apresentação do Volume 11 No 2 de julho-dezembro de 2013

Ao longo da trajetória da Revista Latino-Americana de Ciências Sociais, Infâncias e Juventudes, temos propiciado um conjunto de olhares sobre crianças e jovens como sujeitos contemporâneos, a partir de categorias plurais e diversas que superam o olhar monolítico e universal da própria modernidade.

Isto implica reconhecer os novos contextos de socialização das crianças e jovens, e as formas inéditas de seus processos de subjetivação que interatuam com a presença hegemônica dos meios de comunicação (tanto “antigos” como “novos”) os quais agenciam e disponibilizam formas de saber, de estar e de ser no mundo. Isto tem desencadeado uma reconfiguração de suas relações com o poder e a autoridade do mundo adulto, o que tem provocado um redesenho de padrões e papéis tradicionais nas famílias. Assim, neste volume da revista são abordadas temáticas relacionadas com teorias ontológicas e educativas, e em relação como as mesmas fala-se de crianças e educadores, o que desempenha um papel muito importante na relação com os jovens a partir de diferentes perspectivas.

A reflexão sobre as dificuldades e defasagens nos atuais processos de transição educativa e de trabalho entre os jovens e que trata de valorizar a pertinência das políticas e dos programas joga hoje um papel-chave na construção deste novo olhar ao qual nos referimos. Na América Latina e no Caribe, depois do desastre social herdado das reformas neoliberais, e a partir da chegada dos governos progressistas mais identificados com a intervenção pública para alcançar o desenvolvimento social, foram criadas novas políticas no âmbito educativo e do trabalho. Porém, o peso da desigualdade econômica e social estrutural incidiu na distribuição desigual das oportunidades de participação social dos jovens e das jovens no momento de projetar seus itinerários educativos e desenhar suas trajetórias de trabalho profissionais. Complementar ao anterior está o enfoque centrado na categoria “participação cidadã dos jovens e das jovens” na cotidianidade no marco das práticas políticas de jovens em contextos urbanos e rurais. Três eixos se fazem presentes aí: o primeiro faz referência aos diversos territórios para a participação na cotidianidade, o segundo compreende a consciência glocal dos jovens e das jovens, e o terceiro se refere à sua capacidade de ação transformadora.

Um exemplo bem ilustrativo ao anterior pode ser oferecido pelos jovens do Ensino Médio no Chile e na França que se mobilizaram para defender e melhorar a qualidade da Educação durante 2006 e 2008. Ao analisar ambas as mobilizações e os fatores que influem na construção da identidade política, as orientações políticas, o papel da escola como socializador político, como também a importância das socializações políticas, os resultados demonstram que os estudantes chilenos, diferente dos franceses, apresentam dificuldade para se identificar com os partidos políticos embora apresentem valores políticos definidos. Assim, a socialização primária se impõe aos estudantes e o papel da escola é fundamental para mobilizá-los e estreitar seus laços políticos.

Outro ponto de vista surge quando analisados as experiências migratórias e as transições no sistema educativo e no mercado de trabalho entre jovens imigrantes. Para os jovens e as jovens a escola se converteu na principal instituição de aprendizagem e reconstrução das relações de amizade e convivência grupal no país de acolhida, mas é também um espaço de tensões, conflitos, violências e discriminações. Em um contexto de crise, os sujeitos jovens imigrantes enfrentam problemas para realizar as mudanças de trabalho geradas pelas restrições legais e pela imigração, pelos preconceitos raciais e pela precarização das relações de trabalho e pelas elevadas taxas de desemprego.

Analisar os cenários que focam na população jovem indígena em situações de fronteira esta é outra categoria de interesse nos estudos de infância e juventude. Por um lado, a condição de habitar os limites geográficos e administrativos que separam os estados-nacionais; por outro, a escolarização formal, compreendendo-a como espaço de transição ou fronteira. Esta categoria analítica tem se convertido em uma ferramenta teórica marcada por tensões nas ciências sociais, e convida a ponderar, a levar em conta, as vozes e os posicionamentos dos jovens e das jovens. Nesta mesma direção podemos avaliar como regiões receptoras de famílias trabalhadoras (jornaleiras) que chegam em busca de emprego temporal, apresentam uma migração de ida e volta, na qual crianças e adolescentes intervém de maneira significativa, trabalhando em serviços de adultos como as atividades domésticas e de cuidados. Sua participação como migrantes e trabalhadores e trabalhadoras não tem sido visualizada; seus esforços só são reconhecidos como “ajuda”; seu papel é de acompanhante, sem o reconhecimento de seus direitos, e sem acesso aos benefícios sociais. Daí surge a necessidade de analisar o trabalho que realizam e reivindicar sua visibilidade social.

É inovador o estudo que explora as percepções do uso da camisinha em relação às DSTs/HIV por jovens migrantes e não-migrantes; que trás uma aproximação à construção social da sexualidade, a percepção do risco e a vulnerabilidade em relação ao uso de preservativos e às DSTs. Os resultados mostram que a percepção do risco se expressa por meio do conceito de “quem é quem” que reflete processos sociais de confiança e controle, gerando tipologias de casais, que poderiam contribuir ao risco e à vulnerabilidade de jovens frente à gravidez não planejadas e às DSTs/HIV. Em relação a este fenômeno é sugestivo conhecer um modelo de intervenção a partir do estudo sobre a exploração sexual de crianças e adolescentes na cidade de Cartagena, na Colômbia, com a finalidade de fortalecer o acesso a justiça de crianças e adolescentes vítimas da exploração sexual desde a perspectiva do empoderamento da sociedade, da defesa dos direitos humanos e da igualdade de gênero. São apresentados os fatores de risco que incidem na proliferação de tais situações e se sistematiza o modelo de empoderamento legal e representação judicial destes grupos, vítimas da exploração sexual como principais eixos de intervenção contra esta situação.

Em outra parte analisamos como a juventude estava descuidada de políticas públicas específicas na América Latina, principalmente acerca das necessidades de esporte e de lazer. Identificar suas necessidades neste sentido se converte em uma grande demanda social. Pesquisas recentes apontam como os jovens querem mais tempo para as suas práticas, maior infra-estrutura e locais mais acessíveis. Desenvolver projetos no âmbito do esporte e do lazer para jovens é algo que o setor público vem fazendo, embora não atenda todos os jovens, só a uma pequena fatia em estado de vulnerabilidade social. Aos debates existentes sobre o lazer dos adolescentes se somam aqueles relacionados aos que cumprem medida socioeducativa e de internação. Foram identificadas três áreas de análise: concepção de lazer, atividades de lazer, os processos educativos. Assim, se tomam como foco as atividades de lazer antes da privação, durante a internação e durante a execução da ação disciplinadora. A prática social do lazer é de grande importância como possibilidade objetiva de (re) integração dos jovens e das jovens na vida cotidiana, uma vez que apoia os processos educativos e que contribuem para a sua inclusão social.

Nos olhares sobre a infância vemos que a prostituição de meninas e adolescentes é uma das formas mais visíveis da exploração sexual comercial. Constitui um delito e uma violação de seus direitos humanos, ocasiona danos a sua saúde física e emocional, bem como a sua estigmatização e discriminação social. A análise crítica dos discursos que os comerciantes jovens e adultos reproduzem sobre este tema, permite a identificação das bases sociais e culturais que validam o uso inequitativo do poder dirigido às meninas e adolescentes forçadas à prostituição enquanto os exploradores são justificados e exonerados. Os elementos para a prevenção podem ser extraídos destes discursos. Que mostra que a infância constitui um fenômeno relacional, diverso e desigual que se constrói histórica e socialmente. Outros estudos sobre este grupo populacional trazem resultados sobre como a medicina, a psicología e a pedagogía contribuem para as representações de um determinado modelo de infância “normal” que se articula à construção de diagnósticos sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade. Assim, refletir sobre os discursos dos adultos docentes e psicopedagogos, os saberes que atravessam os mesmos e a autonomia das crianças/estudantes no espaço escolar é necessário para poder atuar com eles de uma maneira renovada.

Outro enfoque sobre o ser humano, neste caso e como diriam Dussel e Levinas, o do sujeito vítima, se aborda no presente número a partir de narrações autobiográficas de homens e mulheres residentes em Medelin, Colombia, expulsos violentamente da zonal rural em épocas anteriores. Ao contrário do olhar dominante, pode se perceber o desterro como acontecimento narrativo, tanto como história singular, onde a perda do mundo não começou nem terminou com a expulsão. Entre outras circunstancias afins se evidencia uma democracia reduzida, precariedade do estado social de direito, aprofundamento das injustiças e outras violências. Além do mais, revela o desterrado como ser em movimiento com distintas formas de aparecer no mundo; livre e capaz de iniciar algo novo como sujeito ético e político. E nesta abordagem poder-se-ia localizar também um estudo de caso sobre um menino de quatorze anos de idade que cometeu delito sexual contra seu irmão. Com uma perspectiva exemplar, que se caracteriza pela intensidade do conhecimento produzido e o reconhecimento da complexidade, focalizam nas ambiguidades presentes no debate. Se dá ênfase na relação do adolescente com sua mãe, as relações familiares e o sistema de apoio que rodeia o adolescente. Encontramos aspectos que coincidem com a literatura internacional e as particularidades da realidade brasileira, especialmente em suas condições sociais e econômicas

Se falamos de educadores de crianças, um bom aporte é a avaliação da forma de representação e o nível de tolerância dos afetos de educadoras de primeira infância, com base em narrações de eventos dolorosos recordados. Resultados alcançados de um programa mostram que houve mudanças positivas na mentalização do afeto. Continua aberta a pergunta sobre o tempo que estas mudanças poderiam permanecer. Na mesma linha nos deparamos com os resultados acerca das teorias subjetivas e pessoais presentes em livros latino-americanos com conselhos para país e mães, baseados na Educação emocional de seus filhos e filhas. Nestes são relevantes o estímulo do desenvolvimento afetivo e emocional; a formação moral e o papel dos pais e mães, vistos com algo de alarmismo e determinismo psicológico com respeito à infância sobre os conflitos psicológicos da idade adulta.

Como um aporte para os educadores e educadoras em geral, convém apresentar as formas como a avaliação se configura em instrumento de constituição de sujeitos, dado que através de uma ampla rede de dispositivos se faz presente na sociedade e de múltiplas e sutis formas, determina tênues diferenciações entre anormalidade e normalidade, aceitos e recusados, bons e maus, incluídos e excluídos, aptos e inaptos, o que serve e o que não serve, aquele que se deve aceitar e aquele que se deve recusar. A avaliação, instalada nos sistemas educativos, funciona através de uma pluralidade de práticas como dispositivo de constituição de sujeitos. Seguindo nesta linha de reflexão sobre os processos formativos no âmbito educativo temos que a categoria “mediações tecnológicas” tem a virtude de nos permitir descrever de maneira precisa o modo como a cultura contemporânea em geral, e no âmbito educativo em particular, se está transformando permanente e profundamente por meio da intervenção de docentes e estudantes através de entornos digitais. De maneira específica, na arquitetura os processos de formação estão se transformando, e por conseguinte, afeta-se o modo como os estudantes e docentes entendem e colocam em prática a profissão. Por consequência, os processos didáticos demandam articulação do ensino aos meios de expressão digital com os processos criativos de projetos e desenhos.

Neste número também se dá continuidade ao tema da formação profissional, o qual vem recebendo tradicionalmente uma concepção negativa (alunos sem capacidade para estudar). Porém, atualmente há resultados bastante positivos para a inserção laboral, por sua formação prática (âmbito empresarial). São escassas as investigações existentes sobre a temática e a necessidade de conhecer o funcionamento dos centros, que incorporam os Ciclos Formativos de Formação Profissional (Institutos de Educação Secundária – Ensino Médio) a partir de uma perspectiva organizacional. Com relação à Educação superior, se mostra uma aproximação aos sentidos que um grupo de jovens universitarios e universitárias lhe conferem à sua paixão por aprender, entendida como ato inteligente, por vocação, por amor por uma carreira, por prazer, para saborear o saber, e como desafio que requer rigor e esforço permanente.

Para falarmos de mães e crianças pequenas, fatores como a zona residencial (rural ou urbana), o nível de formação acadêmica e a idade das mães são relacionados à suas metas de socialização. Os resultados sugerem que as mães das zonas urbanas, menores de idade e de maior nível de formação acadêmica, se inclinam a dar maior valor a metas de socialização relacionadas com o fomento da independência, enquanto que as mães de maior idade e menor nível acadêmico valorizam mais as metas de socialização vinculadas à interdependência. De igual maneira se faz uma aproximação às redes de apoio das mães comunitárias. Cada uma constrói sua rede de cuidado, cujo eixo de sentido é o cuidado provido às crianças. Conclusões: (1) o cuidado destas crianças requer uma rede de cuidado; (2) esta é uma construção subjetiva; (3) quando uma mulher se torna mãe comunitária, seu trabalho se torna em uma ética de destino compartilhado e (4) nas redes comunitárias as mães cuidam e são cuidadas.

Com um destaque especial para o seu alto porte, se fazem presentes neste volume as teorias educativas referidas aos museus. Podem-se apreciar diversas práticas descontrutivas e transformadoras, próprias do chamado giro educativo que caracteriza os museus contemporâneos. Encontramos pesquisas que tendem a revelar as percepções e imaginários sobre a natureza educativa e cultural dos mesmos. Como conclusão tem-se que o pessoal destes espaços coincide sobre a centralidade da função educadora do museu, não obstante, não se mostra concreto como, porquê e sobre quem deve recair a liderança desta.

É admirável como é amplo e prolixo o campo de investigações das ciências sociais na Ibero América, interconectando tudo o que se faz e pensa a respeito das crianças e jovens com diversos cenários e práticas educativas, formativas, bem como sobre os agentes adultos que intervém nos mesmos. A revista seguirá aberta a quem quiser aportar seus conhecimentos produzidos neste sentido.

A Terceira Seção da revista sobre Informes e Análises contém atualizados os índices temáticos e por autores e o Boletim 87 da OEI sobre a Década por ume Educação para a Sustentabilidade. Também se menciona a convocatória para o VIII Encontro Internacional “Presença de Paulo Freire”, espaço para refletir e crescer que se realizará de 2 a 6 de maio de 2014 em Cienfuegos, Cuba. Em Sancti Spíritus, Cuba, de 27 a 29 de novembro de 2013 se realizará a Segunda Conferência Científica Internacional da Uniss, Yayabociencia. Finalmente, em Heredia, Costa Rica, de 27 a 29 de agosto de 2014 se realizará o IV Encontro Latino-Americano de Metodología das Ciências Sociais.

Na Quarta Seção da revista sobre Críticas e Comentários, publica-se a introdução do livro “Los profesores universitarios y las TIC. Uso, apropiación, experiencias”, de Serafín Ángel Torres Velandia e César Barona Ríos (coordenadores) com o apoio da Universidad Autónoma del Estado de Morelos e Juan Pablos Editor, do México. “A infância latino-americana e caribenha em meio à crise neoliberal” é um ensaio da professora cubana Aurea Verónica Rodríguez Rodríguez em que faz uma reflexão crítica em torno das políticas desenvolvimentistas do sistema neoliberal capitalista. Por último se apresenta a entrevista realizada por Germán Muñoz González a Carles Feixa e que se intitula: Carles Feixa, pioneiro dos Estudos sobre Juventude na Ibero América.

Um dos objetivos permanentes da revista é obter os maiores índices de impacto e visibilidade internacional, para o qual nossa equipe de trabalho editorial busca de maneira permanente a indexação e inclusão de nossa revista em novas bases de dados, das fomos incluidos recentemente em: ZDB, La Red de Bibliotecas Universitarias Españolas (Rebiun), E-Journals: Library of Congress E-Resources Online Catalog, The University Of Arizona, Academic Journals Database, UTC Lupton Library, Sistema de Información de Bibliotecas-Universidad Autónoma de Chile, James Madison University libraries, Boise State University y Chinese Directory Of Open Access. Para cumprir com o requisito de Publindex de Colciencias, Colombia, de pertencer a mais de um índice bibliográfico durante o período de observaçaõ da revista, e ingresar na Categoría A 1, para o mes de outubro esperamos que a revista esteja indexada em ISI, que é um dos índices mais importantes do mundo. Este é um proceso que tem nos tomado há pelo menos um ano em adequações necessárias para tal fim. Neste semestre também nos apresentaremos a Scopus, para o qual temos trabalhado em um plano de ajustes que nos permita alcançar este objetivo. Esperamos que para o ano 2014 a revista esteja indexada no ISI e no Scopus.

A revista foi reindexada de novo por Publindex de Colciencias, Colombia, na Categoria A2, com uma duração at dizembro deste ano; e junto à Capes, Brasil, estão sendo encaminhadas as solicitações para a indexación da revista em Categoria A na área de Ciências Sociais.

Foram feitos ajustes à revista que contemplam a publicação dos números no segundo e terceiro mês de cada semestre, o primeiro número do volumen se publica em fevereiro e o segundo número em setembro. Inclui-se, a partir do Volume 11 No. 2 a licença Creative Commons e cada artigo da revista e a partir do número anterior os artigos tem a identificação DOI. A partir deste número serão apresentados informes estatísticos de consulta da revista em índices e bases de dados; também se publicará a declaración de ética e más práticas. Neste processo de reorganização e em virtude das mudanças na equipe editorial, damos as boas-vindas e agradecemos por aceiterem a participar da revista os novos integrantes dos Comitês Editorial e Cietífico: Graciela Di Marco (no Comitê Editorial) e Diana Marre, Beatriz San Román, José González Monteagudo, Wilson López e Álvaro Díaz no Comitê Científico.

A revista promove permanentemente a difusão e acesso em outros países, para que seja lida e citada pelos pesquisadores que seus resultados sejam utilizados em outros trabalhos e artigos seguindo as diretrizes contemporâneas do conhecimento na tese de que “artigo que não seja citado não existe”, pois hoje em dia a citação é a base da produção do conhecimento, de modo que a difusão entre os pesquisadores e as comunidades científicas é fundamental na mesma medida que a participação em processos avaliativos e editoriais; neste sentido convidamos às pessoas para que se remetam à nossa revista e façam parte de sua base de dados de avaliadores, com o cumprimento dos requisitos internacionais exigidos de ter publicado artigo na área da revista e em revista internacional nos últimos dois anos anteriores ao período de observação de Publindex de Colciencias, Colombia. No processo de difusão também podemos realizar encontros presenciais e virtuais via Skype para apresentar a revista.

Temos a opinião generalizada em nível internacional de que nossa revista é um dos principais órgãos de difusão dos estudos de infância e juventude na América Latina e no Caribe, o que reflete o trabalho articulado de autores, avaliadores, editores, comitês editorial e científico e em geral todos aqueles que participam do processo de visibilização deste meio e dos avanços nas investigações de infâncias e juventudes. Nossa política de acesso aberto aos nossos conteúdos e sem custo tem sido chave para que se alcancem os objetivos de criação de comunidades investigativas e acadêmicas em torno de um novo campo de conhecimento que são a infância e a juventude, a partir do qual, há 11 anos contribuímos com nosso esforço permanente e rigorosidade na aceitação e avaliação dos artigos. A equipe que está à frente da edição é altamente especializada e com vasta experiência em trabalhos editoriais de publicações científicas.

Neste momento cerca de 95% de nossos artigos são resultados de pesquisas; isto permite que o conhecimento abordado seja de atualidade e vigência para que seja utilizado por pesquisadores, centros de investigação e universidades que trabalham no campo da infância e juventude, a qual é uma revista que se apresenta no âmbito latino-americano e do Caribe como de consulta obrigatória e que a partir dos estudos locais dos nossos países se abre ao espaço global da formação como a finalidade de dar visibilidade à nossa produção de conhecimento no cenário mundial. Não nos interessa competir se não contribuir para a difusão e circulação do conhecimento científico.

As sistematizações são outro elemento que queremos impulsionar e motivar para que nos enviem as sistematizações de suas experiências e trabalhos. Assim, convidamos a todos que nos remetam informação de atividades e eventos dos quais faremos a divulgação na Terceira Seção.

O cronograma editorial da revista contempla dois números monográficos. O primeiro, “Movimentos juvenis e participação política de jovens e políticas públicas de juventude na Ibero America e no Caribe”, volume 12 número 2 de julho-dezembro de 2014 e com prazo para a entrega de artigos até 30 de outubro de 2013. O segundo, “Infâncias, instituições sociais e contextos políticos na América Latina e no Caribe” volume 13 número 1 de janeiro-junho de 2015.

Convidamos a todos a visitar a página web da revista (http://revistaumanizales.cinde.org.co/index.php/Revista-Latinoamericana/index) que está disponível para que as pessoas interessadas desfrutem da informação que se oferece e também as ferramentas tecnológicas avançadas de consulta disponíveis para facilitar seu uso e interação com hipertextos e navegação por hipervínculos com outras revistas no campo da infância e da juventude no mundo.

O editor convidado,

Edgar Diego Erazo

O diretor-editor,

Héctor Fabio Ospina

Editoras Associadas,

Sônia Maria da Silva Araújo
Universidade Federal do Pará, Brasil

Liliana del Valle
Institución Educativa Villa Flora, Medellín, Colombia

Marta Cardona
Integrante del Colectivo Coordinador de la Maestría en Educación y Derechos Humanos de la
Universidad Autónoma Latinoamericana, Medellín, Colombia.