SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.10 número2DISCUSIONES EN TORNO AL ROL ASIGNADO A LA INTELIGENCIA MILITAR EN LA ARGENTINA CONTEMPORÁNEA índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad

versión impresa ISSN 1909-3063

rev.relac.int.estrateg.segur. vol.10 no.2 Bogotá jul./dic. 2015

 

EDITORIAL

DRA. DIANA PATRICIA ARIAS HENAO
Editor revistafaries@unimilitar.edu.co


Na segunda edição da revista Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad, da Universidade Militar "Nueva Granada" do ano 2015, oferece a seus leitores dois seções temáticas de artigos de pesquisa, reflexão e revisão: Seguridade Nacional e Regional e Política Exterior.

Na seção de Seguridade Nacional e Regional, nós abrimos este número com o artigo: Discussões sobre o rol assinado à inteligência militar na Argentina contemporânea, o que compara informação quantitativamente sobre a funcionalidade e os efeitos da inteligência militar no setor da estratégia nacional, quando ao grado de compatibilidade que opera entre a apreciação da direção política e a assinação diferencial das partidas orçamentais em beneficio da Inteligência Militar da Argentina. Seus autores, Ángel Pablo Tello, Doutor em Relações Internacionais pela Universidade Nacional da Plata, e Julio César Spota, Doutor em Antropologia pela Universidade de Buenos Aires, apoiam-se na realização de entrevistas a pessoal de inteligência civil e militar sobre fatos atuais e relevantes. Mediante o analise da informação recolhida, eles coincidem no afirmar que a Argentina executa atividades ilegais de inteligência interior e exterior, utilizando segmentos da inteligência do exército.

Seguidamente, encontramo-nos o artigo: A quem asseguramos quando falamos de segurança nacional?: Considerações ontológicas sobre o Estado-Nação, do autor Carlos Reyes Silva, estudante de Doutorado em ciências sociais pelo Instituto Tecnológico de Monterrey. Ele reflexiona sobre o polissêmico conceito de segurança nacional, deslocando-se metodologicamente do enfoque tradicional centrado no Estado e ressaltando a importância na construção e mantimento da identidade dos Estados-Nacionais no sistema internacional. O anterior, através de uma revisão conceitual ontológica, mais nacional e menos estatal, tanto na ordem externa como interna.

O Geral em retiro da Força Aérea do Chile, Ariel Álvarez Rubio, mestrado em Ciências Militais e Doutorado em Estudos Americanos por la Universidade Santiago de Chile, apresenta o artigo: Tomada de reféns como ato terrorista internacional: Analise da operação de resgate "Chavín de Huantar", analisando o conceito desde a cambiante relação entre a política e a guerra contra o terrorismo dos Estados que se vêm propensos em ocasiões de ameaças extremas na implantação de suas capacidades, a obviar normas jurídicas e morais. O estudo é realizado através de analise do resgate de 72 reféns, fazendo uma profunda revisão bibliográfica e um ensaio de campo, demostrando a necessidade de não outorgar conceições aos terroristas, mas, si priorizar recursos para assegurar que os reféns resultem ilesos a superar tal nefasta condição.

Seguindo a formula, encontramo-nos ao Doutor em Ciência Política e Sociologia pela Pontifica Universidade de Salamanca, Fernando Villamizar Lamus, como o artigo: Drones: Em direção a uma guerra sem regulação jurídica internacional? Ele analisa a importância dos vazios jurídicos e a interpretação normativa respeito ao Direito Internacional Humanitário -DIH-, e relativa as vantagens que representa o uso dos drones nos conflitos armados contemporâneos. Salienta também mediante a revisão e recolha de informação respeito os drones em relação com o Direito da Guerra Aérea, o Direito de Genebra e as normas sobre o uso de drones no espaço exterior, demostrando que, pese à obsolescência e generalidade da algumas normas, o DIH e plenamente aplicável ao uso bélico dos drones.

É o turno para o bolsista pós-doutoral na Economia pela Universidade Nacional Autônoma do México, Cosmin Gabriel Bolea, com o artigo: A relação entre o investimento estrangeiro e a segurança econômica na América Latina. Analisando a estabilidade macroeconômica através da relação dos fluxos de Investimento Estrangeiro Direto na América Latina com o valor do índice de corrupção, o coeficiente GINI e o PIB. Ele apresenta que a maior coeficiente GINI e menor ranking da corrupção, maior investimento recebe o pais e maior é seu nível de segurança econômica, mas que não é a única razão. Demonstrando-o empiricamente mediante uma analise econométrico feito previamente entre as relações de o Uruguai e a Venezuela e o México e o Brasil, agora como novidade na América Latina.

Fechando a secção, nós encontramos o artigo: Campos de Gelo Sul: A água e sua função geopolítica, do mestrado em Ciências Políticas, Seguridade e Defensa da Academia Nacional de Estudos Políticos e Estratégicos, Karen Isabel Manzano Iturra. Sob uma metodologia qualitativa da doutrina francesa no contexto das Guerras pelos Recursos, aplicando-a aos conflitos gerados pela disponibilidade da água na Patagônia. Campos de Gelo Sul, constitui uma das reservas da água doce maiores do mundo, pelo qual, sua relevância será crucial no desenvolvimento da Chile e da Argentina.

Na secção da Política Exterior, nós abrimos com o artigo: É Possível a convergência na diversidade? O Chile entre a Aliança do Pacífico e o MERCOSUL, dos autores Gilberto Aranda Bustamante, Doutor em Estudos Latino-americanos pela Universidade do Chile e Jorge Riquelme, candidato a Doutor em Relações Internacionais pela Universidade Nacional da Plata, Argentina. Eles analisam a necessidade regional planteada por Michelle Bachelet da convergência entre a Aliança do Pacífico e o MERCOSUL, mediante uma revisão bibliográfica e dos arquivos de imprensa, examinando o processo de integração da América Latina e as opções elegidas pelo Chile, assim como comparam ambos blocos. Eles concluem que a convergência favoreceria os interesses regionais de inserção internacional.

O estudante do Doutorado da Universidade Católica de Lovaina, Paulo Duarte, apresenta: O Irão face à Ásia Central: Um balanço geoestratégico. Que contribui ao marco teórico do estudo de esta remota mas importante região no contexto geopolítico, dado seu nexo entre Oriente e Ocidente. O Irão, na procura dos recursos energéticos, concorre ombro a ombro e desde as bases do realismo, com os sujeitos e atores econômicos regionais. O anterior mediante entrevistas semiestruturadas com analise qualitativo e através da analise hermenêutico. Ele conclui que o Irão inspira-se na política da China em direção a Ásia Central, a fim de projetar seu poder no âmbito regional e mitigar os efeitos da política essencialmente isolacionista de Washington ao respeito.

A internacionalista da Universidade do Rosário, Marcela Guerrero Turbay e Mauricio Jaramillo Jassir, aspirante a Doutor em Ciência Política pela Universidade das Ciências Sociais de Touluse, escrevem: A neutralidade ativa, um enfoque comparativo entre a política exterior colombiana e turca. Eles partem do cotejo das politicas exteriores descritas que mais parecem que buscam seus limites no sistema internacional. A via mais expedita para construir sua qualidade como aspirantes a potências emergentes consiste na neutralidade, em consonância com a mediação, e em seu caráter de economias em desenvolvimento. Eles observam as possibilidades de Ankara e de Bogotá á luz da neutralidade ativa como elemento de atração.

Diplomacia cultural, negócios internacionais: Religiões do mundo. Este é o artigo de Henry Acuña Barrantes, mestrado em Negócios Internacionais, Comercio Exterior, Global Marketing e Internacionalização pela EENI-Global Business School e pela Universidade de Girona, feito em coautoria com Pedro Nonell Torres, mestrado em Negócios Internacionais da Universidade de Barcelona. Eles debatem sobre a incursão regional e a ética global nas negociações internacionais interculturais, centrando-se no aspecto positivo e tangível das religiões e a Responsabilidade Social Corporativa, sob o paradigma qualitativo e o enfoque hermenêutico com o método documental (científicos no Internet) e descritivo (personalidades e organizações). Os diferentes dogmas (Hindu, Cristiana, Islã, Budista, etc.) procuram como programar suas crenças nas empresas para uma melhor compreensão entre as partes e criar sinergias entre eles (religião, cultura, comercio).

Fechando esta edição encontramo-nos o artigo: Explorando a distinção política interna - política exterior: Um estado da arte da discussão, de Gabriel Jiménez Peña, candidato ao Doutorado em Ciência Política pela Universidade dos Andes, na Colômbia, Ele estabelece fazer um Estado da Arte sobre a questão da prevalência dos fatores endógenos e exógenos nos comportamentos estatais soberanos dentro do atual sistema internacional.

Agradecendo o apoio das autoridades institucionais, especialmente do Vice-reitorado de pesquisa, liderada pelo Doutor Fernando Cantor Rincón, do Diretor da revista, Coronel (RA), Jorge Isaza, do assistente editorial, doutorando Julián Darío Bonilla Montenegro, árbitros e membros do Comitê Editorial e o Comitê Cientificam. Sem maiores preâmbulos, é uma honra apresentar-lhes este novo numero.