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Revista de Relaciones Internacionales, Estrategia y Seguridad

Print version ISSN 1909-3063

rev.relac.int.estrateg.segur. vol.13 no.1 Bogotá Jan./June 2018

https://doi.org/10.18359/ries.3169 

Editorial

Editorial


Nesta edição o leitor encontrará dez artigos distribuídos em duas seções temáticas: Cooperação é integração internacional assimétrica em assuntos de segurança, estratégia, comércio e Cultura global em relações internacionais.

Cooperação e integração internacional assimétrica em assuntos de segurança, estratégia e comércio

Abrimos a edição 2018-I com o artigo denominado "Como fortalecer a cooperação EE. UU - China baseada no cinturão e a estrada", dos autores Weidong Wang e Simona Picciau, no qual a iniciativa belt and road apresentada pelo presidente chino, Xi Jinping em 2013, promove a cooperação e o fortalecimento das conexões pessoa-a-pessoa entre a Ásia, África e a Europa. China já assinou acordos de cooperação com mais de quarenta Estados e treinou a outros trinta. Isto impac-tou o estabelecimento das relações entre a China e a União Europeia, baseadas na cooperação win-win e direcionadas ao favorecimento do respeito mútuo.

Sonia Alda Mejías publica no seu artigo "Os desafios da América Latina para projetar-se como ator regional no âmbito da segurança internacional", no qual contempla a possibilidade da América Latina de projetar-se como ator regional no âmbito da segurança internacional desde uma metodologia qualitativa. Assim mesmo, referência como necessários, os processos de integração sub-regional ou regional e o desenvolvimento da cooperação multilateral "intra" e internacional no âmbito da segurança e a defesa, e a participação dos países latino-americanos nas missões internacionais de paz, desde uma perspectiva "soberanista" muito marcada.

O artigo "As noções de segurança e controle no plano fronteira norte: uma expressão de "teichopolítica", dos autores Gilberto Aranda e Cristian Ovando, considera a "teichopolítica" como uma expressão atual da globalização segmentada, na qual não fala somente na construção de muros. Chile manifestou tal política nos anos 70, minando zonas de fronteiras como mecanismos preventivos a uma invasão estrangeira, através do plano Fronteira Norte. Este mecanismo de segurança pretende garantir a continuidade dos fluxos comerciais e as consequências culturais que leva, desde o foco construtivista.

Pablo Garcés Velástegui apresenta seu artigo "Integração latino-americana como um problema perverso: o caso para uma abordagem plural". Neste a planificação social não é um problema qualquer, si não um problema "perverso", nada suave, um problema de ciências exatas que encaminha a um tema de política pública; um problema difícil de definir, único, inerentemente paradóxico, importante, sujeito a muitas interpretações e assim sem uma solução correta. A integração latino-americana tem estas características e as implicações são relevantes para acadêmicos e tomadores de decisão. Sem a integração regional continua sendo abordada como um problema suave, os resultados provavelmente continuarão discordando com as expectativas.

"O Reino Unido e Argentina: geopolítica da limitação tecnológica e controles de exportação estratégicas", de Daniel Blinder, mostra como o Reino Unido controla a exportação tecnologia militar ou de uso dual para a República Argentina através de suas instituições de defesa e comércio, assim também como com outras de caráter internacional. Uma política pública estratégica a nível local e global representada na lógica espaço/poder, relativa a possibilidade de que Argentina adquira tecnologias sensíveis.

Os co-autores Roldán Andrés-Rosales, Luis Alberto Sánchez-Mitre e José Nabor Cruz Marcelo apresentam o artigo titulado "A insegurança e o seu impacto no turismo em Guerrero: um enfoque espacial, 1999-2014", que lhe oferece ao leitor a possibilidade de conhecer como a insegurança mexicana tem afetado o crescimento econômico do Estado e da região a nível turístico. Isto o faz através de um estudo de caso em Guerrero, pois abrange a uma das zonas mais inseguras, classificada a nível mundial, o que constitui um índice de violência que mostra a concentração do perigo através das análises das cifras do Instituto Nacional de Estatística e Geografia.

"O regionalismo assimétrico como eixo da resistência sul-americana ao Brasil (2000-2013)", de Rita Giacalone, supõem que o regionalismo em si mesmo cria tensões assimétricas. O regionalismo brasileiro possui rasgos realistas, construtivistas e institucionalistas, que enfatizam tais assimetrias seguindo o paradigma "região-centrico". As organizações construídas para apoiar a projeção regional e global do Brasil geram resistência nos Governos sul-americanos entre 2000 e 2013. Este artigo analisa a resistência do Chile, Argentina e Venezuela, mediante uma multipolaridade descentralizada.

Cultura global em relações internacionais

Abrimos esta seção temática com o artigo de Juliano Oliveira Pizarro titulado "Governança do deporte: uma inflexão da governança global?". Neste se considera que o global é um espaço de nascimento de diversos atores que exercem governos específicos, como representa o futebol. Um esporte feito para mecanismo social e cultural que sofre impactos diretos desde os processos globaliza-dores. A FIFA é uma organização não governamental sem fins lucrativos, ainda que não pareça, pois, as suas atividades expressam condições híbridas e contraditórias, seja ela, desde a ótica da governança global ou bem como uma empresa multinacional.

Luis González Tule, por sua parte, no seu artigo "Organização do espaço global na geopolítica "clássica": um olhar desde a geopolítica crítica", inicia nas raízes da geopolítica e seu desenvolvimento, em meio das rivalidades imperiais europeias, guerras mundiais, mutações de fronteiras, mudanças políticos, grandes desenvolvimentos tecnológicos e transformações nas dinâmicas do poder (1870 e 1945). Os doutrinantes clássicos provenientes das principais potencias estabeleceram os discursos geopolíticos de acordo a sua conveniência.

Assim, a presente edição se fecha com o artigo "A emergência e aumento do an-tissemitismo nos Governos de Hugo Chávez e sua relação com a aprofundamento das relações entre Venezuela e o Iram (2005-2013)", de Margarita Figueroa Sepúlveda, que estabelece o crescimento dos incidentes antissemitas mediáticos e chavistas em 2004, assim como a sua relação diretamente proporcional com a aproximação e criação de novos laços com a República Islâmica do Iram. Se analisa a convergência ideológica -sustentada no anti-imperialismo-, através da evidencia empírica proporcionada por fontes primárias e secundarias. A autora considera que o anti-imperialismo fez que Israel fosse concebido como inimigo de ambos países.

Agradecendo novamente a confiança das autoridades institucionais para editar a Revista de Relações Internacionais, Estratégia e Segurança, os convido a conhecer, usar e divulgar o conteúdo da presente edição.

Atentamente,

Diana Patricia Arias Henao

Editora

Doutora em Relações Internacionais Revista de Relações Internacionais, Estratégia e Segurança Universidade Militar Nueva Granada revistafaries@unimilitar.edu.co

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