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Revista colombiana de ciencia animal recia

versión On-line ISSN 2027-4297

rev. colombiana cienc. anim. Recia vol.11 no.1 Sincelejo ene./jun. 2019

https://doi.org/10.24188/recia.v11.n1.2019.622 

Artículo original

Parámetros en la utilización de silaje de grano húmedo de maíz en la bovinocultura de corte

Parâmetros na utilização de silagem de grão ùmido de milho na bovinocultura de corte

Parameters in use silage grain moist corn in cattle court

Kárito Augusto Pereira1 

Renata Vaz Ribeiro2 

Anderson Rodrigues de Oliveiradas3 

Alliny das Graças Amaral4 

1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Departamento de Zootecnia. Minas Gerais, Brasiln karitoalgusto@gmail.com http://orcid.org/0000-0002-6749-4610

2 Universidade Federal de Goiás (UFG), Departamento de Zootecnia. Goinia, Goias, Brasil renata.vaz.ribeiro@hotmail.com http://orcid.org/0000-0001-9099-1204

3 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Departamento de Zootecnia. Minas Gerais, Brasil andersonr.deoliveira@outlook.com http: //orcid.org/0000-0003-3710-269 5

4 Universidade Estadual de Goiás (UEG) - Câmpus São Luís de Montes Belos. Goiás, Brasil allinyamaral@gmail.com Shttp://orcid.org/0000-0002-l4l8-9698


Resumen:

El objetivó del presente estudio fue reunir aporte teórico, vía revisión de la literatura, bajo algunos parámetros en la utilización de silaje de grano húmedo de maíz referentes a la bovino cultura de corte. Demostrando las perspectivas de producción e importancia que el maíz representa para la alimentación animal. Con una creciente demanda en la producción de maíz para atender las necesidades del crecimiento de sistemas de confinamientos, suman factores que contribuyen con mayor importancia en la utilización de granos en la elaboración de dietas en la bovocultura, siendo considerado como la principal fuente de energía en dietas de dietas bovinos de corte. Como el escenario de la producción de carne bovina se vuelve cada vez más competitivo, demostrando su eficiencia en la digestibilidad y elevando los índices de producción, presentando resultando satisfactorios referentes a la eficiencia alimentaria y composición de la carcasa como fuerza de cizallamiento, pH, color, suavidad sensorial , suculencia y sabor de la carne y aumento en el contenido de lípidos en la carne de los animales que reciben dietas de silaje de grano húmedo de maíz, además de reducir el gasto en el transporte y almacenamiento, concentrando la operación de molienda. Así, la presente revisión versa sobre la viabilidad de la utilización del silaje de grano húmedo de maíz, por tratarse de unas pocas prácticas que logra reunir bajos costos en relación al silaje de maíz convencional, aliada a la elevada calidad nutricional, sobre todo con alta respuesta animal, con el objetivo de maximizar la digestibilidad del almidón, siendo ésta la característica de mayor evidencia.

Palabras clave: alimentación animal; bovinos; digestibilidad; ensilado

Resumo:

Objetivou-se, por meio do presente trabalho, reunir aporte teórico, via revisão da literatura, sob alguns parâmetros na utilização de silagem de grão ùmido de milho referentes à bovinocultura de corte. Demonstrando as perspectivas de produção e importância que o milho representa para a alimentação animal. Com uma crescente demanda na produção de milho a fim de atender as necessidades do crescimento de sistemas de confinamientos, somam fatores que contribuem com maior importância na utilização de grãos na elaboração de dietas na bovinocultura, sendo considerado como a principal fonte de energia em dietas de bovinos de corte. Visto que o cenário da produção de carne bovina se torna cada vez mais competitivo, demostrando sua eficiência na digestibilidade e elevando os índices de produção, apresentando resultando satisfatórios referentes à eficiência alimentar e composição da carcaça como força de cisalhamento, pH, cor, maciez sensorial, suculência e sabor da carne e aumento no teor de lipídios na carne dos animais que recebem dietas de silagem de grão úmido de milho, além de reduzir o dispêndio no transporte e armazenamento, concentrando a operação de moagem. Assim, a presente revisão versa sobre a viabilidade da utilização da silagem de grão ùmido de milho, por se tratar de umas da poucas praticas que consegue reunir baixos custos em relação a silagem de milho convencional, aliada a elevada qualidade nutricional, sobretudo com alta resposta animal, com o objetivo de maximizar a digestibilidade do amido, sendo esta a característica de maior evidencia.

Palavras-chave: alimentação animal; bovinos; digestibilidade; ensilagem

Abstract:

The objective of this study was to present a theoretical contribution, through a review of the literature, under some parameters in the use of corn silage for beef cattle. Demonstrating the production prospects and importance that maize represents for animal feed. With a growing demand for maize production in order to meet the needs of the growth of feedlot systems, there are factors that contribute with greater importance in the use of grains in the elaboration of diets in the bovinocultura, being considered as the main source of energy in diets of beef cattle. As the beef production scenario becomes increasingly competitive, demonstrating its efficiency in the digestibility and raising production rates, presenting satisfactory results regarding feed efficiency and carcass composition as shear force, pH, color, sensorial softness, succulence and taste of the meat and increase in the lipid content in the meat of the animals receiving diets of corn grain silage, besides reducing the transport and storage expenses, concentrating the grinding operation. Tus, the present review deals with the feasibility of using corn silage, because it is one of the few practices that can achieve low costs in relation to conventional corn silage, combined with high nutritional quality, especially with a high response rate with the objective of maximizing the digestibility of the starch, being this the characteristic of greater evidence.

Keywords: animal feed; cattle; digestibility; silage

Introdução

Com a globalização do mercado, a pecuária vem sofrendo profundas modificações com o objetivo de atingir índices zootécnicos mais eficientes. O mercado consumidor por sua vez, esta mais exigente e vem pressionando os produtores a adotarem medidas de controle de qualidade e eficiência na produção de alimentos em todas as fases da bovinocultura de corte 1.

Diante da necessidade, para se chegar a desejados índices zootécnicos, é imperativo a utilização de grãos, os quais em geral representam grande importância na alimentação de bovinos. Entretanto, é imperativo que o amido presente no grão esteja mais disponível para a digestão e aproveitamento do animal. Essa disponibilidade pode ser melhorada através de processamentos físico-químicos, nessa conjuntura destacando-se a ensilagem dos grãos úmidos de milho como uma tecnologia eficiente 2.

Partindo do pressuposto que em sistemas de produção animal, como leite e carne, geralmente a utilização de dietas de alto concentrado é à base de grãos de cereais, então ffaz-se necessário a conservação dos mesmos. Para o pecuarista tradicional no Brasil, que produz seu animal e seu milho, o processamento do grão ùmido, é uma excelente tecnologia, devido a sua eficiência tanto qualitativa quanto quantitativa de conservação de matérias primas empregadas na alimentação animal 3.

Assim, a silagem de grão ùmido de milho tem sido utilizada para solucionar problemas de armazenamento de matérias-primas nas propriedades rurais, melhorando tanto o valor nutricional deste alimento, bem como a redução do grau de contaminação das dietas dos animais.

Ressalva que esse tipo de silagem apresenta diversas finalidades em sistemas de criação animal, e pode ser encontrado em proporções significativas em alimentos concentrados para bovinos, a fim de suprir a energia digestível suficiente objetivando melhores resultados e desempenho 4. Uam vez que, a participação de alimentos concentrados nas formulações de dietas de bovinos aumentou consideravelmente no Brasil 5.

Do mesmo modo, como na confecção da silagem de milho, utilizando a planta inteira, os mesmos cuidados são essenciais para o processamento da ensilagem de grãos para preservar a qualidade do grão ùmido 6. Outros cuidados a serem intensificados bem como a prevenção de roedores no armazenamento dos grãos são essenciais a dietas dos animais, pois, além dos ricos de contaminação as perdas na estocagem são extremamente consideráveis, elevando os custos na produção.

Esta é uma tecnologia que podem ser utilizadas nos mais diversos níveis de produção a alimentação de bovinos, porém cuidados específicos são necessários a fim de produzir alimento conservado, com qualidade.

Objetivou-se, por meio do presente trabalho, reunir aporte teórico, via revisão da literatura, refferênte à alguns parâmetros na utilização de silagem de grão ùmido de milho na bovinocultura corte.

Estimativas e Perspectivas sobre o Milho Grão no Brasil. O milho é uma cultura que permite duas safras ao ano no Brasil, a maior é a de verão. Diante de uma produção expressiva, o milho é o cereal de maior volume de produção no mundo, com aproximadamente 960 milhões de toneladas, Estados Unidos, China, Brasil e Argentina são os maiores produtores do produto, representando 70% da produção mundial. O milho no Brasil representa uma área agrícola de 60 milhões de hectares, ocupando 7% do total de terras brasileiras, estimado em 851 milhões de hectares, aproximadamente 5,5 milhões de imóveis rurais, sendo considerado um país estratégico, pois, é o terceiro maior produtor e o segundo maior exportador mundial de milho, se tornando um país de grande importância dentro do cenário agrícola mundial, como identifica-se através da Tabela 1 7.

Tabela 1 Comparativo de área, produtividade e produção - milho primeira safra no Brasil. 

Informações compiladas pelo MAPA 9, o consumo interno de milho em 2013 representou 66,7% da produção, e deve continuar nos próximos anos para 66,9%, a fim de manter o consumo interno projetado de 62,6 milhões de toneladas e garantir um volume razoável de estoques finais e o nível de exportações projetado como ocorreu em 2015 que superou 2014, estima-se uma projeção de 93 milhões de toneladas atendera a demanda em 2023 8.

Nesse ótica, espera-se do Brasil um crescimento de 2,67% ao ano nos próximos anos na produçâo de milho, com aumento de 0,73% da área plantada. Vários estudos e projeções realizados pela Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) indicam aumento de 19,11 milhões de toneladas entre a safra de 2008/2009 e 2019/2020. Estima-se que na safra de 2019/2020, a produção deverá ficar em 70,12 milhões de toneladas e o consumo em 56,20 milhões de toneladas 9.

Todavia, o milho grão apresenta-ra desafios na produção, com uma população mundial de 7 bilhões de pessoas, em que 2050 superará 9 bilhões, o milho será ainda o mais importante dentro desta estratégia. Pois, a demanda por alimentos crescerá 20% nos próximos 10 anos, e o Brasil será responsável por atender 40% desta demanda. Além de outros desafios como a escassez de terras, variações climáticas, tornando cada vez mais necessário o uso de tecnologia e de práticas de manejo que permitam colher mais por área a fim de aumentar a produtividade 7.

Importâncias do Milho em Dietas na Bovinocultura de Corte. É insofismável que a adoção de estratégias corretas, a fim de maximizar produção de milho é sem duvidas indispensável para atender as necessidades do mesmo, visto que o consumo de carne bovina na China é 4 kg/habitante/ano, enquanto que os brasileiros consomem 39,5 Kg de carne bovina por habitante/ano. Assim, para atender essa demanda de proteína animal, destaca-se a utilização do milho na ração animal sendo considerado como a principal fonte de energia mais importante em dietas de bovinos de corte 10.

Tornando irrefutável a importância do milho dentro na cadeia produtiva de alimentos de origem animal, pois representa a produção agrícola mundial mais expressivo e, provavelmente, o cereal mais importante, para toda a humanidade quando se consideram os volumes físicos, valor econòmico e o alcance social e geográfico da produção 11.

A partir da Figura 1, é possivel observar a evolução da produção de milho no país nos ultimos 28 anos, reafimando sua repretentativaidade do ceral no mercado mundial. E possivel notar que a a inversão na produção de milho entre a primeira e segunda sagra ocorreu a partir de 2011/2012. Fazendo necessário reiterar a safra recorde de 2016/2017 de toda a serie histórica , com previsões na produção semelhante para a safra de 2017/2018 8.

Adapatado CONAB 8

Figura 1 Produção de milho 1a e 2a safra e produção total em milhões de toneladas desde 1990 a 2018 no Brasil. 

Em virtude dos maiores produtores brasileiros se encontrão nas regiões Sul e Centro-Oeste, que juntos, respondem por 69% da área plantada e 75% da produção nacional, os estados com maior participação no Brasil são Mato Grosso, Goiás e Paraná, que juntos produzem cerca de 57% do milho brasileiro. Pois muitos desses estados adotam o plantio em duas etapas: a safra tradicional, que ocorre no segundo semestre; e a "safrinha" que é produzida nos meses de fevereiro e março, sendo nesse periodo em que ocorre a maior produção como forma de diminuir a sazonalidade dos preços do milho ao longo do ano, ao contrário do que ocorre nos Estados Unidos que não dispõem dessa prática 12.

Desse modo, é possível inferir que o crescimento de sistemas de confinamientos, somam ffatores que contribuem com maior importância na utilização de grãos na elaboração de dietas na bovinocultura de corte. Dessa forma, para potencializarmos a eficiência produtiva em bovinos, a correta associação de fontes concentradas de energia e/ou proteína ao volumoso da ração de bovinos, poderá maximizar o desempenho dos animais, como efeito da complementariedade das taxas de degradação de nutrientes 13.

Utilização da Silagem de Grão Úmido de Milhos na Bovinocultura de Corte. Assim como em todo e qualquer sistemas de produção, à dificuldades inerentes, e com a silagem de grão ùmido de milho não poderia ser diferente, pois também pode apresentar problemas ou impossibilidade de comercialização, com necessidade de preparo diário da dieta aos animais 14.

Todavia, bovinos confinados alimentados com dietas a base de grãos possuem certa instabilidade na população microbiana, devido às variações na produção de ácidos graxos voláteis (AGV), diminuição do poder tamponante do rùmem, visto que há menos mastigação e produção de maiores níveis de propionato e butirato 15.

Lundy et al 16 demonstram que a rápida fermentação de milho finamente moído em grande parte contribui para a risco de acidose em dietas ricas em grãos, prejudicando o desempenho de bovinos com redução do ganho médio diário. Todavia, faz-se necessário a moagem adequada de milho em dietas com baixa e alta inclusão desse alimento, com necessidade da avaliação de dietas com mais de 35% de grãos ùmido ou menos do que 45% de grãos de milho na dieta. Entretanto, a digestibilidade do amido para bovinos alimentados com milho finamente moído é mais favorável, devido ao aumento da disponibilidade do amido no rùmen permitindo aos animais confinados melhor desempenho.

Ressaltando a importância da inclusão de pequena percentagem de fibra em dietas ricas em grãos, pois, ajuda a prevenir disturbios nutricionais como acidose, maximizando o consumo de energia líquida, permitindo ótimo desempenho zootécnico em confinamientos de bovinos de corte 17.

Assim, Biaggioni et al 18 demonstraram que o pH ideal da silagem deve estar na faixa de 3,8 a 4,2. Com a finalidade de se obter a melhor qualidade da silagem de grão ùmido deve-se manter temperatura interna de 20/30°C, resultando em menor produção de ácido acético. Já na ausência de pressão, 25°C apresenta as melhores condições em relação a qualidade final do produto, portanto, quando bem manipulado resulta em aspectos positivos referentes a utilização dessa tecnologia.

Mesmo assim, com o preço da saca de milho oscilando todos os anos, todo e qualquer produtor que tenha em sua propriedade a criação de animais em que o milho apareça como um ingrediente importante da alimentação, deve-se conhecer as vantagens da silagem de grão ùmido. É, talvez, uma das poucas práticas que consegue reunir baixos custos com elevada qualidade nutricional ao longo do tempo de armazenamento, e alta resposta animal 14.

Igarasi et al (19 em experimento com bezerros machos inteiros F1 Red Angus x Nelore, em confinamento recebendo dieta total com silagem de grão ùmido de milho, como ingrediente energético principal, salientam esse tipo de processamento não altera as características físico-químicas de carcaças e maciez de carne.

Do mesmo modo, reafirmando os resultados encontrados por Henrique et al 20 em que bovinos jovens submetidos a confinamento a base de silagem do grão ùmido se mostra mais vantajosa, pois melhora 9,7% a eficiência alimentar, mas não alterou as características de composição da carcaça, como encontra-se na Tabela 2.

Tabela 2 Características da carcaça dos animais em cada tratamento. 

Silva et al 21 reportam que animais quando alimentados com dietas constituídas a partir de grãos ùmidos de milho apresentam melhor eficiência alimentar (0,160) em comparação a animais alimentados com milho moído (0,133), em experimentação utilizando moagem e ensilagem de grãos ùmido de milho em dietas para bovinos nelores confinados.

Já Caetano 22 obteve resultando mais elevados trabalhando com o efeito do processamento do milho e dos teores de fibra no desempenho de bovinos nelore em terminação, quando utilizou silagem de grão ùmido de milho obteve maior eficiência alimentar no rendimento de carcaça, quando comparado com milho moído fino, apresentando 0,145 vs. 0,130 respectivamente. Além dos resultados de desemprenho de 13,9% superior em relação ao fornecimento de dietas de milho seco moído fino com 0,172 vs. 0,151 kg/kg respectivamente.

De acordo com Passini et al 23, a silagem de grão ùmido de milho apresenta resultados satisfatórios quando adicionada em dietas de terminação em bovinos jovens confinados, visto que não prejudica o desempenho animal, melhora as características de rendimento da carcaça e qualidade da carne, os níveis de 14% de PB na fase inicial podem ser reduzidos para 11% na fase de terminação sem prejudicar a carcaça ou a qualidade da carne.

Portella e Alves 24 trabalhando com sistemas de produção mais especializados com engorda de novilhos para o abate precoce em condições de pastejo, no terço final exige alta suplementação energética, que pode ser obtida através da silagem de grão ùmido, tornando uma excelente alternativa para uso permanente em ganho em peso e acabamento de carcaça, sobretudo consideráveis reduções no dispendio por quilo da suplementação alimentar foram obitidos com a adição do grão ùmido de milho.

Também Biaggioni et al 20 reportam que o uso da silagem de grão ùmido de milho na alimentação de bovinos, há redução no consumo, pois o processamento (quebra do grão no processo de ensilagem) contribui para aumentar a disponibilidade e digestibilidade do amido no grão de milho, assim o animal consegue atender suas necessidades de energia a partir de uma menor ingestão de grãos expressando o mesmo desempenho animal. Entretanto observa-se ganhos significativos em relação a melhoria da eficiência alimentar, cerca de 9 e 25%, obtendo resultando ainda mais consistentes em relação a conversão alimentar 18.

Segundo Gregório 25, para se obter a mesma digestibilidade na suplementação de bovinos em confinamento é necessário fornecer menos quantidades quando se utiliza o grão ùmido de milho em comparação ao grão seco. Ressaltando que a partir da utilização dessa prática a disgestibilidade se torna mais eficiente e consequentemente aumento a conversão alimentar. A adoção do grão ùmido também reduz os custo operacionais no confinamento, pois o grão ùmido vai direto para o silo trincheira, dispensando a necessidade da secadora, assim, cada tonelada sai por R$ 320,00, representando um investimento de 5 a 10% de economia em relação a utilização do grão seco.

Lopes 14 é ainda mais otimista, quando diz que a silagem de grão ùmido de milho é uma técnica que vem apresentando acentuado crescimento em quase todas as regiões produtoras de milho do Brasil, com acentuada redução de custos na alimentação de bovinos de corte que pode chegar de 20 a 30%, a partir de um consumo médio de 2,5 kg de grão ùmido/cab/dia.

Assim como a utilização do grão ùmido de milho à possibilidade de utilizar apenas um alimento e um concentrado para bovinos de corte, com redução nos gastos com produção de volumosos, mão-de-obra, infra-estrutura, entre outros; ainda obter alta eficiência biológica comprovada, resultando em maior relação de arrobas produzidas com menor consumo da dieta. Mas deve-se atentar as variações na eficiência alimentar de acordo com a categoria animal utilizada, uma vez que a eficiência de transformação do alimento consumido em ganho de peso decresce, à medida que avança a idade dos animais 26.

Em níveis de 6-12% de volumoso, indicam que pode ser substituída com sucesso em relação a Fibra em Detergente Neutro (FDN) em dietas contendo 30% de grão ùmido de milho com base da Materia Seca (MS) em terminação de bovinos, sem quaisquer efeitos prejudiciais sobre desempenho dos animais 27.

Tendo em vista que bovinos alimentados com silagem de grão ùmido de milho apresentam maior peso de rùmen, quando comparado a alimentação de milho seco moído fino (10,04 vs. 9,53 kg respectivamente) 18.

Do mesmo modo, Henrique et al 20, observaram maior peso de fígado em bovinos alimentados com silagem de grão ùmido de milho quando comparado ao fornecimento de milho moído seco fino.

Mesmo com riscos eminentes de desordens ruminais quando fornecido elevadas concentrações de amido, com o uso da silagem de grão ùmido de milho há quatro vezes menos teor de amido fecal, quando comparado ao uso do milho seco moído com 2,96 vs. 13,22% na MS respectivamente, devido a maior facilidade do grão em ser absorvido pelas bactérias ruminais, ou seja, há melhor aproveitamento, assim menores quantidades de grão ùmido chegam ate o intestino para ser digerido. O pH fecal também se torna mais acido quando se utiliza o grão ùmido em relação ao milho grão seco moído fino sugerindo também menor passagem de amido para o intestino com 7,02 vs. 6,57, respectivamente 18.

Em relação à extensão da digestão do amido, Paulinho et al 4 compararam formas de processamento de amido, e salientaram que o milho inteiro pode apresentar digestibilidade inferior pós-rùmen, assim como o milho moído a seco quanto as digestibilidades ruminal e total, ao contrario da floculação e da silagem de grão ùmido que apresentam os mais elevados índices de digestibilidade ruminal, como identifica-se na Tabela 3.

Tabela 3 Influência da forma de processamento sobre a extensão da digestão de amido de milho, em função da quantidade de amido que atingiu cada compartimento (rùmen, pós-rùmen). 

Owens e Basalan 28 também trabalhando com relação da digestão do amido em bovinos em confinamento, apresentam valores de 78.1, 57.8 e 90.8% para digestibilidade ruminal, pós-ruminal e total, respectivamente, para o grão de milho fornecido inteiro, demonstrando a grande quantidade de milho que chega ao intestino para ser absorvida, resultando em aumento na taxa de passagem e menor absorção amido pelo animal.

Do mesmo modo Benton et al 27, trabalhando com dietas a base de mistura de milho laminado e grão ùmido de milho ensilado a partir de diferentes inclusões de volumoso na dieta total contendo 0, 4 e 8% na MS, obtiveram resultados de novilhas quando não alimentadas com volumoso procedendo em menor consumo de matéria seca, menor ganho peso e menor ganho de peso vivo final, sobretudo menor rendimento de carcaça e espessura de gordura subcutânea, demonstrando a importância e necessidade da utilização do simultânea do volumoso e concentrado.

Segundo Perdigão 29, avaliando bovinos Nelore machos não castrados confinados a partir dos efeitos da duração de protocolos de adaptação a rações de alto teor concentrado do qual era constituído por silagem de grão ùmido de milho sobre o comportamento ingestivo, desempenho, características de carcaça e saùde ruminal, identificaram que os animais que receberam alto teor de concentrado, há necessidade de protocolos gradativos na adaptação, pelo melhor resultado no comportamento ingestivo e maior ganho de peso diário, com duração de nove dias em função de apresentar menores lesões ruminais e menor atividade ploriferativa do epitélio ruminal na terminação.

Caetano 22 analisando o efeito de quatro métodos de processamento de milho (floculado, ensilagem de grão ùmido, moagem e laminação a seco) com duas inclusões de bagaço de cana de açùcar sendo constituídas de 12 a 20% de MS da ração total, identificou maior ganho de peso, melhor valor da energia liquida referente ao fornecimento do milho floculado e a ensilagem de grão ùmido de milho, apresentando também os melhores processamento para bovinos Nelore em estado de terminação.

Segundo Rizzo 30, em estudo com o efeito do teor de fibra e do processamento de grão ùmido ensilado e grão seco moído fino na qualidade e perfil de ácidos graxos da carne de bovinos Nelore de dois a três anos de idade confinados, identificaram que não houve efeito do processo de ensilagem do grão ùmido de milho ou dos diferentes níveis de fibra sobre a umidade, força de cisalhamento, pH, cor, maciez sensorial, suculência e sabor da carne. Entretanto, houve um aumento no teor de lipídios na carne dos animais que receberam dietas de silagem de grão ùmido de milho. Sobretudo, o aumento no teor de fibra insolùvel em detergente neutro proveniente da forragem (FDNf) na dieta resultou em menor relação ω6:ω3 na carne, algo desejável sob o ponto de vista da saùde do consumidor.

Entretanto, antes da escolha da alimentação a ser oferecida no confinamento, deve-se atentar ao tipo racial dos animais que serão suplementados com determinada dieta contendo alta inclusão de concentrado, pois, geralmente animais Bos Indicus apresentam desempenho inferior a bovinos cruzados ou Bos taurus, assim, aumentar a degradabilidade do amido pode tornar-se uma media bastante eficiente através da utilização da silagem de grão ùmido de milho, considerando que essa pratica apresenta elevados índices de degradabilidade ruminal 31.

Caetano 22 avaliando a eficiência da energia metabolizável da ensilagem do grão ùmido de milho em comparação com milho seco moído para bovinos Nelore em fase de terminação, identificou que os animais quando alimentados com grão ùmido apresentaram eficiência da energia metabolizável 17,9% superior ao grão seco moído, com 60,40 e 51,23 g PV/kg respectivamente, demostrando a superioridade em fornecer energia aos animais a partir da silagem de grão ùmido de milho.

Considerações Finais. A presente revisão versa sobre a viabilidade da utilização da silagem de grão ùmido de milho, por se tratar de umas da poucas praticas que consegue reunir baixos custos em relação a silagem de milho convencional, aliada a elevada qualidade nutricional, sobretudo com alta resposta animal. Mesmo com as dificuldades de processamento e cuidados no armazenamento, sendo esta uma etapa fundamental na qualidade do produto a ser utilizado. Do mesmo modo, o produtor deve-se considerar o processamento a ser empregado a fim de se obter a melhor viabilidade em relação ao aproveitamento pelos animais, sempre com o objetivo de maximizar a digestibilidade do amido, sendo esta a característica de maior evidencia.

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Recibido: 17 de Abril de 2018; Aprobado: 12 de Marzo de 2019; Publicado: 15 de Abril de 2019

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