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Colombia Internacional

versão impressa ISSN 0121-5612

Resumo

ZAPATA, Daniel Castaño  e  JURADO, Pedro Alejandro. Que memória? Os efeitos políticos e a ordem simbólica dos trabalhos oficiais da memória. colomb.int. [online]. 2019, n.97, pp.147-171. ISSN 0121-5612.  https://doi.org/10.7440/colombiaint97.2019.06.

Objetivo/contexto:

o artigo constrói um conceito de memória como um relato aberto em um plano de reflexão política. Analisa os exercícios de construção de memória oficial presentes nos relatórios, como os realizados pelo Centro Nacional de Memória Histórica (CNMH), e estabelece sua função paradoxal com a ordem social e as vítimas. O argumento é desenvolvido a partir de uma reivindicação da impossibilidade de um fechamento simbólico pleno ou totalizante do sentido político de qualquer narrativa resultante desses relatórios.

Metodologia:

a pesquisa foi orientada por uma perspectiva teórica pós-estruturalista, com algumas correções conceituais do paradigma materialista e considerando a informação resultante do trabalho de campo com as vítimas do conflito armado colombiano em pesquisas anteriores. Considera-se, especialmente, o testemunho de uma das vítimas entrevistadas em um desses trabalhos anteriores.

Conclusões:

neste trabalho conclui-se que a memória deve ser constituída em um relato aberto que requer uma interação política e discursiva com os traumas irrepresentáveis ​​ligados à base histórica da sociedade.

Originalidade:

normalmente, as análises teóricas sobre os exercícios de memória exaltam o papel dos relatos de memória na superação de fatos violentos ou defendem a busca de uma verdade alternativa àquela produzida institucionalmente. Neste artigo, destaca-se a incomensurabilidade do conflito e critica-se a ideia de relatos de memória com uma simbolização fechada e estável. Apresentam-se os efeitos do relato de memória no plano da política, em que os traumas irrepresentáveis ​​que refletem as vítimas não reconciliadas são colocados em risco.

Palavras-chave : Relatório oficial de memória; ordem simbólica de memória; política da memória; relato aberto; vítimas.

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