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Aletheia. Revista de Desarrollo Humano, Educativo y Social Contemporáneo
versão On-line ISSN 2145-0366
Resumo
PINEDA MUNOZ, Jaime Alberto e JIMENEZ PINZON, Andrea Mireya. Michel Foucault no ocaso dos ídolos. Aleth. rev. desarro. hum. educ. soc. contemp. [online]. 2018, vol.10, n.1, pp.14-29. ISSN 2145-0366.
Desde o prólogo de Ecce Homo, Nietzche se sente na obrigação de se apresentar como uma antítese do homem que até esse momento era declarado virtuoso. Prefere ser um Sátiro da coorte de Dionísio a ser um Santo do reino de Apolo. Neste thetrum philo-sophicum, os consideráveis bigodes de Nietzsche são absolutamente necessários. Não existe outro pensador mais decisivo na acometida de Michel Foucault que este, pois com esse norteamento, percorre o caminho para um novo e potente ocaso: o ocaso do sujeito, esse ídolo, essa verdade que não pode ficar em pé, a menos que, após a morte de Deus e a crise da razão, estivermos dispostos a devir sujeito. Foucault faz parte desse acontecimento que poderíamos chamar, parodiando Foucault mesmo, de uma história política dos ocasos da filosofia. Contudo, antes de adentrar-se no análise dos discursos que configuram as formas jurídicas da indagação e a avaliação, Foucault orienta a primeira conferência fazendo explícita sua dívida com Nietzche, que atrapalhado na sua obra, se vê envolvido na análise histórica de tipo arqueológico e genealógico. Ainda que irrelevante para o que visamos expor, o Foucault das conferências de Rio de Janeiro é uma homenagem póstuma, uma refundação, uma atualização do pensamento de Nietzche.
Palavras-chave : Sujeito; Nietzche; Foucault; acontecimento; verdade.