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Universitas Humanística

versão impressa ISSN 0120-4807

Resumo

VERONELLI, Gabriela A. Sobre a colonialidade da linguagem. univ.humanist. [online]. 2016, n.81, pp.33-58. ISSN 0120-4807.  https://doi.org/10.11144/Javeriana.uh81.scdl.

Este artigo apresenta novo quadro teórico para analisar relações linguísticas de poder e examina os efeitos linguísticos do que Aníbal Quijano chamou de a colonialidade do poder. A colonialidade da linguagem refere-se a um processo de racialização de populações colonizadas em tanto agentes comunicativos (ou seja, em tanto interlocutores possíveis) que comega com a Conquista da América e continuaria até hoje. A pesquisa foi focada na desumanização das populações colonizadas e escravizadas e o concomitante desprezo das suas linguagens e maneiras sociais de dar sentido, interpretadas como expressóes da sua natureza' inferior. Os resultados são uma contribuição original ao debate sobre a relação histórica entre colonialismo, raça, etnicidade e linguagem na América. O argumento sugere que há conexão entre a redução das populações colonizadas e racializadas a um status de seres não-humanos, e uma ideologia linguística analisada como monolinguajar, que esconde a opressão colonial dialógica e discursivamente.

Palavras-chave : linguagem; comunicação; modernidade; colonialidade; raça; racialização; comunicação simples; monolinguajar.

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