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Historia Crítica
versión impresa ISSN 0121-1617
Resumen
FLOREZ, Jairo Antonio Melo. Clemência e obediência. O vínculo amoroso entre o rei e seus vassalos no Novo Reino de Granada de 1780 a 1800. hist.crit. [online]. 2020, n.78, pp.25-43. ISSN 0121-1617. https://doi.org/10.7440/histcrit78.2020.03.
Objetivo/Contexto:
este artigo explora a relação entre clemência e obediência dentro da ordem jurisdicional castelhano-indiano e os questionamentos sobre a relação de vassalagem legitimada pelo amor do rei após a Revolta dos Comunheiros de 1781.
Originalidade:
exploramos a clemência como uma ideia arraigada na monarquia que tinha como princípio o fortalecimento dos laços afetivos entre o rei e seus vassalos, que foi questionada por se considerar que, ao invés de atingir seu objetivo, serviu para tornar os habitantes do Novo Reino mais rebeldes.
Metodologia:
baseia-se na análise de fontes arquivísticas e impressas que abordaram o problema da obediência no Novo Reino de Granada, para encontrar correlações entre a clemência e a relação entre o rei e seus vassalos.
Conclusões:
nossa análise mostra como a clemência foi questionada como uma virtude que fortalecia o vínculo emocional entre os vassalos e o monarca. Graças à flexibilidade da concepção de clemência como parte da dialética entre o amor e o medo do rei, considerou-se que, embora o rei pudesse demonstrar sua generosidade para com seus súditos, cabia a esses últimos agirem com obediência cega para serem merecedores de perdão. Essa concepção, apesar de ter sido enfraquecida depois de alguns anos, pode contribuir para o desenvolvimento da representação da monarquia espanhola como um sistema despótico nas décadas seguintes.
Palabras clave : Clemência; emoções políticas; justiça; obediência; vassalagem.