SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
 número86La colonialidad del derecho en el Perú: positivismo jurídico, violación y moralidad racializada en los tribunales de principios del siglo xx índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • En proceso de indezaciónCitado por Google
  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO
  • En proceso de indezaciónSimilares en Google

Compartir


Historia Crítica

versión impresa ISSN 0121-1617

Resumen

PAVEZ OJEDA, Jorge. O estuprador é a verdade do grupo: psicopolítica da violência sexual em campos de tortura (Chile, 1974-1976). hist.crit. [online]. 2022, n.86, pp.81-106.  Epub 31-Oct-2022. ISSN 0121-1617.  https://doi.org/10.7440/histcrit86.2022.05.

Objetivo/contexto:

Propor uma leitura analítica das histórias da violência político-sexual desatada nos campos de tortura da polícia secreta (Direção Nacional de Inteligência - dina) durante a ditadura no Chile (especialmente o período entre 1974 e 1976). A análise revela mecanismos psicossociais do sadismo que caracterizou os agentes protagonistas dessa violência sexual.

Metodologia:

Esta pesquisa está baseada no seguimento e análise discursiva de “falsos” depoimentos oferecidos por alguns torturadores conhecidos (Osvaldo Romo, Miguel Krassnoff, Ingrid Olderock) e divulgados em publicações impressas, registros audiovisuais e documentos judiciais, que foram sendo trazidos à luz entre 1990 (início do primeiro governo civil de transição) e 2014 (apresentação das primeiras acusações judiciais por torturas sexuais).

Originalidade:

Este artigo oferece uma interpretação psicopolítica da violência político-sexual, apresentada como produto de uma instituição prostituinte sádica, operada por torturadores cuja “verdade” foi a do contrato social e sexual perverso da ditadura: uma verdade que emergia também a respeito do “pacto de silêncio” e encobrimento do negacionismo nos desajustes implícitos em seus discursos.

Conclusões:

A análise permite concluir que o contrato sociossexual da ditadura necessitou fomentar, capturar e se alimentar do sadismo dos sujeitos contratados como agentes secretos, normalizando o apathos sádico e a crueldade sexualizada desatada em espaços de exceção (os campos clandestinos de detenção e tortura), nos quais a “normalidade” exterior a esses espaços se impôs e se reforçou como projeto de dominação patriarcal autoritaria.

Palabras clave : Chile; dina; ditadura; sadismo; tortura; violência político-sexual.

        · resumen en Español | Inglés     · texto en Español     · Español ( pdf )