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Revista Facultad de Ciencias Económicas: Investigación y Reflexión

versão impressa ISSN 0121-6805

Resumo

BOTERO CEDENO, Eduardo Andrés. Princípios Clássico-Modernos que Delimitam os Processos de Apreensão e Intervenção da Organização Social: Observações de uma Perspectiva Crítica e Complexa. Rev.fac.cienc.econ. [online]. 2019, vol.27, n.1, pp.57-66. ISSN 0121-6805.  https://doi.org/10.18359/rfce.3191.

As reflexões contidas neste artigo fazem parte de um amplo processo interpretativo concebido como um processo de transformação da tradução de referências teóricas e conceituais, que revelam as inconsistências do paradigma clássico-racionalista em relação à realidade contemporânea. O registro interpretativo resultante evidencia o esgotamento da perspectiva racionalista/ mecanicista em um cenário central da vida humana: a dinâmica da organização antropossocial, denunciando criticamente três princípios básicos que nortearam essa perspectiva: 1) postura epistêmica dogmático-nomológica; 2) uma ontologia fisicalista que, como resultado da extensa distinção res cogitans/res extensa, concebe um ser imutável em sua essência e, 3) uma pragmática simbólica positivista que rejeita qualquer conhecimento que emana da imaginação, qualificando-o como errôneo. As limitações inerentes a esses três princípios são reveladas, sob as quais uma leitura simplista e utilitarista do fenômeno organizacional é imposta. Por fim, destacam-se três premissas básicas concebidas sob a ótica da complexidade, as quais, sendo proibidas no âmbito da gnose e práxis organizacionais, permitem transcender essa leitura: 1) a dinâmica sistêmica da organização compreendida a partir dos princípios da entropia; e a autopoiese define a realidade organizacional em virtude de uma ordem/desordem/organização dialógica complexa; 2) a concepção excludente da relação sujeito/objeto é rejeitada, exaltando a equivalência radical implícita em uma noção ontológica geradora; 3) o desenvolvimento de processos organizacionais antrossociais verdadeiramente divergentes requer a construção de expressões simbólicas dissimilares para aquelas estabelecidas pelo paradigma economista dominante.

Palavras-chave : autopoiese; complexidade; entropia; gestão; organização; práxis.

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