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Literatura: Teoría, Historia, Crítica

versão impressa ISSN 0123-5931

Resumo

LIBRO, María Fernanda. Representações do corpo como destinatário da violência (neo)colonial na poesia mapuche contemporânea. Lit. teor. hist. crit. [online]. 2020, vol.22, n.2, pp.23-55. ISSN 0123-5931.  https://doi.org/10.15446/lthc.v22n2.86084.

A poesia Mapuche contemporânea retrata uma multiplicidade de processos sofridos por este povo: desde os ataques colonizadores, até ao deslocamento forçado e à reterritorialização nas periferias urbanas. Neste artigo estou interessado em tratar as representações do corpo proposto por essas poéticas, especificamente nas obras de quatro autores: Jaime Huenún, Adriana Paredes Pinda, David Aniñir e Liliana Ancalao. Eu analiso os procedimentos poéticos pelos quais, tanto Huenún como Paredes Pinda, representam o corpo indígena como receptor da violência colonizadora sustentada até hoje. Além do mais, aproximo-me da poética de Aniñir, Ancalao e Huenún, observando as representações de corpos reduzidos, condenados à precarização da vida a partir da divisão racial do trabalho. O ponto de vista que guia essa leitura é que o corpo é representado como um território de ultraje e domínio numa operação metonímica entre a terra e o corpo.

Palavras-chave : colonialidade; corpos; poesia mapuche; violência.

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