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Antipoda. Revista de Antropología y Arqueología

versión impresa ISSN 1900-5407

Resumen

SANTISTEBAN, Kaia. “Quais são os espaços que precisam ser abertos?”: cenários de comunicação entre pacientes Mapuche e áreas biomédicas no norte da Patagônia. Antipod. Rev. Antropol. Arqueol. [online]. 2024, n.54, pp.61-86.  Epub 19-Feb-2024. ISSN 1900-5407.  https://doi.org/10.7440/antipoda54.2024.03.

Neste artigo, são analisadas as tensões que emergem quando pessoas do povo Mapuche Tehuelche, localizado no norte da Patagônia Argentina, circulam por espaços biomédicos nos quais estão em jogo pertencimentos indígenas, concepções, conhecimentos e práticas da medicina Mapuche e da biomedicina. Esses itinerários revelam situações de desigualdade, racismo, discriminação e tensões epistemológicas e ontológicas quando a medicina Mapuche é colocada sob suspeita ou silenciada pela biomedicina. Há anos, organizações, comunidades e membros Mapuche Tehuelche vêm realizando ações coletivas para defender e exigir do Estado o reconhecimento do lawen (medicina Mapuche) nos processos de saúde, doença e cuidados. Para este artigo, concentro-me em algumas experiências ocorridas em 2022 na cidade de San Carlos de Bariloche (Rio Negro, Argentina), nas quais observei certas tensões recorrentes entre aqueles que percorrem itinerários variados na medicina Mapuche e em espaços como hospitais ou centros de atenção primária à saúde. Este artigo é parte de uma pesquisa antropológica mais ampla, na qual utilizo uma metodologia qualitativa com uma abordagem etnográfica e narrativa baseada em entrevistas em profundidade, observações participantes e conversas informais com alguns ativistas e mulheres das comunidades Mapuche, bem como profissionais de saúde que se reconhecem como pertencentes à rede de relações em saúde. Ao enfocar esses relatos e experiências, este artigo conclui que nem mesmo o lawen foi ouvido em determinados espaços biomédicos a partir das estruturas que propõe. O desafio é continuar refletindo sobre os desafios futuros, a fim de coproduzir conhecimentos e espaços de saúde com uma reflexão crítica que valorize as reivindicações do povo Mapuche Tehuelche.

Palabras clave : biomedicina; interculturalidade; medicina Mapuche; memórias; povo Mapuche Tehuelche; saúde.

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