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Pensamiento palabra y obra

 ISSN 2011-804X

GONZALEZ, José Manuel; MERCHAN, Jeritza    ORTEGA-VALENCIA, Piedad. Efectos de la guerra en jóvenes universitarios. Narrativas testimoniales. []. , 28, e300.   28--2022. ISSN 2011-804X.  https://doi.org/10.17227/ppo.num28-17309.

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El propósito de este artículo es situar el tema de las narrativas de los efectos de la guerra en los jóvenes universitarios, como una tarea urgente que nos permita reflexionar sobre las consecuencias de esas afectaciones en las corporeidades e integralidades de los cuerpos universitarios. Se plantean algunos desafíos que enfrentan los narradores al construir relatos desde sus experiencias dolorosas y aproximarlas a su SER como estudiantes de universidad pública. Uno de ellos, sin lugar a dudas es la responsabilidad de escucha que, necesariamente, convoca a la Universidad para atender estas complejidades en procesos de formación, investigar interdisciplinariamente esta realidad, asumir los hechos vulneradores y exigir colectivamente, como estamento, identidad colectiva para la víctima reconocida, frente a los derechos de la verdad, justicia, reparación y garantías de no repetición. Las narraciones experienciales que ilustran este escrito son de jóvenes víctimas de las distintas afecciones que ha padecido la comunidad universitaria en un contexto de guerra. En sus experiencias se reconocen sus relatos de cercanos filiales, amorosos y organizativos, por eso en cada fragmento subyacen las menciones a esos Otros con los que se adquiere la responsabilidad de perpetuar su memoria, de contar lo ocurrido, de seguir caminado en su compañía a la sombra de la guerra como una piedra en sus zapatos (Demner, 2013, p. 9). El que no se expliciten los nombres de quienes ofrecieron su relato, ha sido por petición expresa, pues el deseo de anonimato hace parte de una afección más (el miedo), pues seguimos en el desarrollo de una guerra cruenta que se ha exacerbado en el marco del posacuerdo y ha cobrado muchas víctimas estudiantiles, incrementándose en tiempos recientes el dolor de pérdidas durante el desarrollo de la rebeldía social y política, reconocida como estallido social.

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The purpose of this paper is to establish tsome narratives oaround the effects of war on university students, as an urgent task that allows us to reflect on the consequences of these affectations on the corporeity's and integralities of university bodies. The narrators face some challenges when constructing stories from their painful experiences and bringing them closer to their BEING public university students. One of them, without a doubt, is the responsibility of listening to that, however, summons the University to address these complexities in training processes, to investigate this reality interdisciplinarity, to assume the violating acts, and collectively demand, as a social class, a collective identity recognizing the victims, the rights to truth, justice, reparation, and guarantees of non-repetition. The experiential narratives that illustrate this essay are from surviving victims of the different conditions that the university community has suffered in the context of war. In their experiences, close filial, loving, and organizational stories are reported, which is why in each fragment there are underlying mentions of those others with whom one acquires the responsibility of perpetuating their memory, of telling what happened, of continuing to walk in their company: "in the shadow of war as a stone in their shoes" (Demner, 2013, p. 9). The fact that the names of those who offered their accounts are not made explicit has been by express request. The desire for anonymity is part of another condition: fear. We continue to be during a bloody war, exacerbated in the context of the post-agreement, that has claimed the lives of many students. In recent times the pain of loss has increased during the development of a social and political rebellion, recognized as a social outburst.

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O objetivo deste artigo é situar o tema das narrativas dos efeitos da guerra sobre os jovens universitários, como uma tarefa urgente que nos permite refletir sobre as consequências dessas afetações nas corporeidades e integralidades dos corpos universitários. Levantam-se alguns desafios que os narradores enfrentam ao construir histórias a partir de suas experiências dolorosas e aproximá-las ao seu EU como estudantes de universidade pública. Uma delas, sem dúvida é a responsabilidade da escuta que, necessariamente convoca à Universidade para lidar com essas complexidades em processos de formação, pesquisar de forma interdisciplinar essa realidade, assumir os fatos infracionais e exigir coletivamente, como estamento, identidade coletiva para a vítima reconhecida, em face dos direitos à verdade, justiça, reparação e garantías de não repetição. As narrativas vivenciais que ilustram essa escrita são de jovens vítimas das diferentes condições que a comunidade universitária tem sofrido em um contexto de guerra. Em suas vivências, reconhecem-se suas histórias de parentesco próximo, amoroso e organizacional, por isso em cada fragmento há menções subjacentes àqueles outros com quem se adquire a responsabilidade de perpetuar sua memória, de contar o que aconteceu, de continuar caminhando na sua companhia à sombra da guerra como uma pedra em seus sapatos (Demner, 2013, p. 9). O fato de que os nomes daqueles que ofereceram suas histórias não serem explicitados foi por solicitação expressa, já que o desejo de anonimato faz parte de outra condição (o medo), pois continuamos no desenvolvimento de uma guerra cruel que se exacerbou no âmbito do pós-acordo e tem cobrado muitas vítimas estudantis, acrescentando-se nos últimos tempos a dor das perdas durante o desenvolvimento da rebelião social e política, reconhecida como uma explosão social.

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